Alexander Justi Consultoria e Gestão em BIM

Projeto BIM: 7 erros que você não vai mais cometer

Um projeto BIM será composto de elementos totalmente voltados à digitalização do setor AECO, o que tem se revelado uma grande transformação com possibilidades de ganhos sem precedentes na indústria construtiva do país. Os projetos em BIM são desenvolvidos a partir de uma nova plataforma aplicada à construção civil, que possibilita uso de uma tecnologia com funcionalidades que permitem a modelagem de dados do projeto, além de uma mudança total de mentalidade e uso de processos inovadores e que permitem um fluxo de trabalho inteligente e colaborativo. Veja neste post os erros que podem ser evitados ao projetar com o BIM. O que é projeto BIM? Para ter essa resposta, antes é preciso entender o que é BIM. Essa metodologia de trabalho colaborativa apresenta um processo inteligente baseado em um modelo único 3D, carregado com informações, que vai criar e permitir o gerenciamento de todas as informações sobre o projeto. O BIM aplicado ao projeto de edificações, instalações ou obras de infraestrutura, vai atender desde a concepção e conceituação da ideia nos estudos preliminares, projeto executivo, planejamento, orçamentação, elaboração de cronograma, gerenciamento e coordenação de projetos BIM, execução e manutenção. Com um projeto BIM é possível o armazenamento de dados em nuvem, troca de informações, alterações atualizadas em tempo real e fácil acesso para todos os envolvidos na cadeia. O modelo final formado pela união de todos os modelos (arquitetônico e projetos complementares BIM) é chamado de modelo federado. Nas soluções BIM, o modelo 3D pode ser visualizado e manuseado na tela do computador, para que o conjunto de informações e dados, como design, listas, tabelas e planilhas seja visto integralmente. Com isso, as tomadas de decisão tendem a ser mais eficientes, porque não estão apenas relacionadas com os detalhes e especificações da construção, mas também sobre os métodos que serão utilizados na execução. BIM: projetos mais eficientes Um projeto BIM vai exigir um grande detalhamento na fase de concepção, portanto, cada elemento é modelado e carregado com o banco de dados pertinentes a ele, inclusive, sobre o relacionamento desse objeto com o entorno do ambiente no qual está inserido. Essa fase pode gerar uma demanda de tempo um pouco maior, mas evita-se, assim, grandes erros que ocorriam nas fases seguintes, por exemplo, na compatibilização de projetos, cálculos em orçamentos e cumprimento de prazos. Cada alteração produzida aparece nos mais diversos ambientes do modelo, provocando uma alteração automática das imagens tridimensionais. BIM e gêmeos digitais é um conceito que se vai ouvir muito por quem trabalha com a metodologia BIM. Seja o projeto arquitetônico, hidrossanitário, elétrico, gás, combate a incêndio, ar condicionado ou um projeto estrutural em BIM, a construção é totalmente simulada no computador antes da edificação física por meio de um gêmeo digital da obra. Tudo é conhecido, design, formação do subsolo, condições climáticas durante a execução da obra, etc. Essa simulação vai permitir diversas análises que apresentarão o desempenho da edificação ou instalação, antes de ser construída. E mesmo quando as pessoas diretamente interessadas, como os clientes, quiserem realizar alguma alteração, é possível realizá-la antes do planejamento e execução. Todos os envolvidos terão todos os relatórios e análises para minimizar o impacto das mudanças e realizar tomadas de decisão eficientes. Além disso, um projeto BIM também permite uso de outras tecnologias que estarão a serviço de uma coleta ainda mais aprofundada de informações nas fases necessárias, como os laser scanners e drones. Saiba quais os erros que o BIM não vai permitir para os seus projetos 1 - Design final equivocado Por mais complexa que seja a edificação, a visualização permitida pelo BIM e as ferramentas que garantem design aprimorado permitem a captura fiel da realidade e total compreensão do projeto desde as fases iniciais para todos os envolvidos nas fases seguintes ao projeto arquitetônico, como incorporadores, engenheiros, orçamentistas, compradores, construtores, e outros. 2 - Falta de comunicação entre as áreas Uma obra reúne um grande número de disciplinas e profissionais envolvidos. Antes do BIM, a falta de comunicação entre eles era um dos principais problemas que ocorriam no setor. Após o projeto arquitetônico, novas decisões poderiam ser tomadas nos projetos complementares, gerando muitos conflitos e uma imensa lista de erros. Porém, com um projeto BIM, qualquer alteração ou revisão é imediatamente considerada nas fases subsequentes, compartilhada e todos terão acesso às novas interações. Além disso, com o projeto BIM, há ferramentas que possibilitam mais comunicação entre as disciplinas. 3 - Erros de cálculos e desperdícios A orçamentação é uma das fases mais críticas da construção. Em processos tradicionais, a imprecisão de dados já foi responsável por grandes perdas e desperdícios. Segundo uma pesquisa do software Orçafascio para orçamentos de projetos em BIM, um terço das empresas de construção lucram menos do que o esperado com base em seus orçamentos que são realizados por métodos tradicionais. Com um projeto BIM, as melhorias tecnológicas provenientes do BIM vão incorporar a disciplina de custos na dimensão 5D, com uma extração de quantitativos exata, que permite um orçamento muito mais confiável e assertivo. Com isso, não há desperdícios de materiais e insumos. Por isso, o BIM se harmoniza muito com o conceito de Lean Construction ou Construção Enxuta. 4 - Estouro de recursos A extração automatizada de todas as quantidades de serviços e componentes no projeto BIM é uma das funcionalidades mais apreciadas, porque permite agilidade no processo e precisão de dados. Esse recurso vai permitir evitar estouros de orçamento que poderiam ocorrer ao longo da execução da obra. Segundo a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), ao adotar a metodologia BIM na construção civil é possível promover economias financeiras na ordem de 9,7% de redução de custos totais e de 20% dos custos com insumos. A Agência também aponta que se a metade das empresas do setor adotarem o BIM na próxima década, a economia da construção civil vai crescer na ordem de 7%. 4 - Prazos descumpridos Atrasos em entregas das obras são muito comuns dentro da construção civil, especialmente no Brasil. Porém, com a metodologia BIM é possível realizar um planejamento e controle de obras cuidadosos, que vão evitar a falta de controle das atividades que também resultam nos atrasos. Os recursos da tecnologia fornecem uma simulação do cronograma eficiente, garantindo o controle virtual da execução da obra, estabelecendo uma sequência precisa e previsível, o que torna a gestão de projetos BIM mais assertiva. Com essa simulação, é possível fazer a medição de tempo das atividades e os ajustes necessários, que vão evitar obras paradas e custos extras. 5 - Falta de compatibilização de projetos Na fase de compatibilização de projetos há uma série de checagens e definições entre todos os projetos das diferentes disciplinas de uma obra, para que os muitos elementos construtivos não causem interferências um no outro. Antes do BIM, sempre ocorreram muitos erros nesta fase. Não era incomum que uma porta estivesse projetada no mesmo lugar que o projeto elétrico incluiu conduítes e tomadas ou mesmo que o projeto hidrossanitário tivesse previsto uma tubulação no local. Na compatibilização de projetos BIM, o modelo único vai permitir que as interferências não provoquem conflitos entre as áreas, ou seja, o projeto arquitetônico estará alinhado com o projeto elétrico em BIM, ou de outras disciplinas. 6 - Gerenciamento falho Em projetos construtivos tradicionais, a fragmentação do projeto em inúmeras documentações tornava muito mais difícil o sequenciamento das etapas. Além disso, era muito mais complicado para os profissionais terem uma visão completa do processo. Essa falta de recursos para coleta mais aprofundada de informações, gerava problemas de gerenciamento motivados por plantas imprecisas, falta de previsão para custos, planejamento estratégico falho, baixa comunicação entre os envolvidos, falta de planejamento que resultava em descuidos no cronogramas, desconhecimento do desempenho dos serviços, falta de entendimento do projeto nos canteiros de obra, etc. Porém, o gerenciamento de projetos em BIM pode começar desde as fases iniciais, possibilitando que essas falhas citadas acima sejam eliminadas em cada etapa devido aos recursos tecnológicos oferecidos pela metodologia. #Softwares para projeto BIM Para cada funcionalidade da metodologia existem softwares que vão providenciar recursos para eficiência do projeto BIM, como, por exemplo, como o Revit (design), Navisworks (planejamento), TQS (infraestrutura), OrçaFascio (Orçamentação), e BIM 360 (gerenciamento e coordenação), entre muitos outros. Conclusão Projetos BIM trazem inúmeros benefícios, não só aos profissionais envolvidos, como para os interessados, como os clientes, que podem ser envolvidos desde as fases iniciais e compreender que estão sendo realizados melhores processos de na fases de projetos e construção. Além disso, o BIM em projetos de instalações prediais, industriais e de infraestrutura vai permitir mais controle de que está sendo criada uma correta edificação, compreensão de premissas e requisitos e redução de riscos em todas as etapas.

Um projeto BIM será composto de elementos totalmente voltados à digitalização do setor AECO, o que tem se revelado uma grande transformação com possibilidades de ganhos sem precedentes na indústria construtiva do país.

Os projetos em BIM são desenvolvidos a partir de uma nova plataforma aplicada à construção civil, que possibilita uso de uma tecnologia com funcionalidades que permitem a modelagem de dados do projeto, além de uma mudança total de mentalidade e uso de processos inovadores e que permitem um fluxo de trabalho inteligente e colaborativo.

Veja neste post os erros que podem ser evitados ao projetar com o BIM.

O que é projeto BIM?

Para ter essa resposta, antes é preciso entender o que é BIMEssa metodologia de trabalho colaborativa apresenta  um processo inteligente baseado em um modelo único 3D, carregado com informações, que vai criar e permitir o gerenciamento de todas as informações sobre o projeto.

O BIM aplicado ao projeto de edificações, instalações ou obras de infraestrutura, vai atender desde a concepção e conceituação da ideia nos estudos preliminares, projeto executivo, planejamento, orçamentação, elaboração de cronograma, gerenciamento e coordenação de projetos BIM, execução e manutenção.

Com um projeto BIM é possível o armazenamento de dados em nuvem, troca de informações, alterações atualizadas em tempo real e fácil acesso para todos os envolvidos na cadeia. 

O modelo final formado pela união de todos os modelos (arquitetônico e projetos complementares BIM) é chamado de modelo federado.

Nas soluções BIM, o modelo 3D pode ser visualizado e manuseado na tela do computador, para que o conjunto de informações e dados, como design, listas, tabelas e planilhas seja visto integralmente.

Com isso, as tomadas de decisão tendem a ser mais eficientes, porque não estão apenas relacionadas com os detalhes e especificações da construção, mas também sobre os métodos que serão utilizados na execução.

BIM: projetos mais eficientes

Um projeto BIM vai exigir um grande detalhamento na fase de concepção, portanto, cada elemento é modelado e carregado com o banco de dados pertinentes a ele, inclusive, sobre o relacionamento desse objeto com o entorno do ambiente no qual está inserido. 

Essa fase pode gerar uma demanda de tempo um pouco maior, mas evita-se, assim, grandes erros que ocorriam nas fases seguintes, por exemplo, na compatibilização de projetos, cálculos em orçamentos e cumprimento de prazos.

Cada alteração produzida aparece nos mais diversos ambientes do modelo, provocando uma alteração automática das imagens tridimensionais.

BIM e gêmeos digitais é um conceito que se vai ouvir muito por quem trabalha com a metodologia BIM. Seja o projeto arquitetônico, hidrossanitário, elétrico, gás, combate a incêndio, ar condicionado ou um projeto estrutural em BIM, a construção é totalmente simulada no computador antes da edificação física por meio de um gêmeo digital da obra. 

Tudo é conhecido, design, formação do subsolo, condições climáticas durante a execução da obra, etc. Essa simulação vai permitir diversas análises que apresentarão o desempenho da edificação ou instalação, antes de ser construída.

E mesmo quando as pessoas diretamente interessadas, como os clientes, quiserem realizar alguma alteração, é possível realizá-la antes do planejamento e execução. Todos os envolvidos terão todos os relatórios e análises para minimizar o impacto das mudanças e realizar tomadas de decisão eficientes.

Além disso, um projeto BIM também permite uso de outras tecnologias que estarão a serviço de uma coleta ainda mais aprofundada de informações nas fases necessárias, como os laser scanners e drones. 

Saiba quais os erros que o BIM não vai permitir para os seus projetos

1 – Design final equivocado

Por mais complexa que seja a edificação, a visualização permitida pelo BIM e as ferramentas que garantem design aprimorado permitem a captura fiel da realidade e total compreensão do projeto desde as fases iniciais para todos os envolvidos nas fases seguintes ao projeto arquitetônico, como incorporadores, engenheiros, orçamentistas, compradores, construtores, e outros.

2 – Falta de comunicação entre as áreas

Uma obra reúne um grande número de disciplinas e profissionais envolvidos. Antes do BIM, a falta de comunicação entre eles era um dos principais problemas que ocorriam no setor. Após o projeto arquitetônico, novas decisões poderiam ser tomadas nos projetos complementares, gerando muitos conflitos e uma imensa lista de erros.

Porém, com um projeto BIM, qualquer alteração ou revisão é imediatamente considerada nas fases subsequentes, compartilhada e todos terão acesso às novas interações.

Além disso, com o projeto BIM, há ferramentas que possibilitam mais comunicação entre as disciplinas.

3 – Erros de cálculos e desperdícios

A orçamentação é uma das fases mais críticas da construção. Em processos tradicionais, a imprecisão de dados já foi responsável por grandes perdas e desperdícios.

Segundo uma pesquisa do software Orçafascio para orçamentos de projetos em BIM, um terço das empresas de construção lucram menos do que o esperado com base em seus orçamentos que são realizados por métodos tradicionais.

Com um projeto BIM, as melhorias tecnológicas provenientes do BIM vão incorporar a disciplina de custos na dimensão 5D, com uma extração de quantitativos exata, que permite um orçamento muito mais confiável e assertivo. Com isso, não há desperdícios de materiais e insumos.

Por isso, o BIM se harmoniza muito com o conceito de Lean Construction ou Construção Enxuta.

4 – Estouro de recursos

A extração automatizada de todas as quantidades de serviços e componentes no projeto BIM é uma das funcionalidades mais apreciadas, porque permite agilidade no processo e precisão de dados. Esse recurso vai permitir evitar estouros de orçamento que poderiam ocorrer ao longo da execução da obra.

Segundo a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), ao adotar a metodologia BIM na construção civil é possível promover economias financeiras na ordem de 9,7% de redução de custos totais e de 20% dos custos com insumos. A Agência também aponta que  se a metade das empresas do setor adotarem o BIM na próxima década, a economia da construção  civil vai crescer na ordem de 7%.

5 – Prazos descumpridos

Atrasos em entregas das obras são muito comuns dentro da construção civil, especialmente no Brasil.

Porém, com a metodologia BIM é possível realizar um planejamento e controle de obras cuidadosos, que vão evitar a falta de controle das atividades que também resultam nos atrasos.

Os recursos da tecnologia fornecem uma simulação do cronograma eficiente, garantindo o controle virtual da execução da obra, estabelecendo uma sequência precisa e previsível, o que torna a gestão de projetos BIM mais assertiva.

Com essa simulação, é possível fazer a medição de tempo das atividades e os ajustes necessários, que vão evitar obras paradas e custos extras.

6 – Falta de compatibilização de projetos 

Na fase de compatibilização de projetos há uma série de checagens e definições entre todos os projetos das diferentes disciplinas de uma obra, para que os muitos elementos construtivos não causem interferências um no outro. Antes do BIM, sempre ocorreram muitos erros nesta fase. 

Não era incomum que uma porta estivesse projetada no mesmo lugar que o projeto elétrico incluiu conduítes e tomadas ou mesmo que o projeto hidrossanitário tivesse previsto uma tubulação no local.

Na compatibilização de projetos BIM, o modelo único vai permitir que as interferências não provoquem conflitos entre as áreas, ou seja, o projeto arquitetônico estará alinhado com o projeto elétrico em BIM, ou de outras disciplinas.

7 – Gerenciamento falho

Em projetos construtivos tradicionais, a fragmentação do projeto em inúmeras documentações tornava muito mais difícil o sequenciamento das etapas. Além disso, era muito mais complicado para os profissionais terem uma visão completa do processo.

Essa falta de recursos para coleta mais aprofundada de informações, gerava problemas de gerenciamento motivados por plantas imprecisas, falta de previsão para custos, planejamento estratégico falho, baixa comunicação entre os envolvidos, falta de planejamento que resultava em descuidos no cronogramas, desconhecimento do desempenho dos serviços, falta de entendimento do projeto nos canteiros de obra, etc.

Porém, o gerenciamento de projetos em BIM pode começar desde as fases iniciais, possibilitando que essas falhas citadas acima sejam eliminadas em cada etapa devido aos recursos tecnológicos oferecidos pela metodologia. 

#Softwares para projeto BIM

Para cada funcionalidade da metodologia existem softwares que vão providenciar recursos para eficiência do projeto BIM, como, por exemplo, como o Revit (design), Navisworks (planejamento), TQS (infraestrutura), OrçaFascio (Orçamentação),  e BIM 360 (gerenciamento e coordenação), entre muitos outros.

Conclusão

Projetos BIM trazem inúmeros benefícios, não só aos profissionais envolvidos, como para os interessados, como os clientes, que podem ser envolvidos desde as fases iniciais e compreender que estão sendo realizados melhores processos de na fases de projetos e construção. 

Além disso, o BIM em projetos de instalações prediais, industriais e de infraestrutura  vai permitir mais controle de que está sendo criada uma correta edificação, compreensão de premissas e requisitos e redução de riscos em todas as etapas. 

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O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que estabelece políticas de implementação da metodologia em certos países. Neste aspecto, o BIM Mandate Brasil é a Estratégia BIM BR, lançada pelo decreto 10.306, de abril de 2020. No decreto, o governo federal estabeleceu a utilização do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Neste post, vamos focar no Manual BIM, que é essencial para os projetos do setor, pois é a definição dos fornecedores ou construtoras sobre as necessidades de informação da estrutura do modelo e vai orientar todo o processo de desenvolvimento do projeto. Leia o post até o final para entender melhor o BIM Mandate, que pode também ajudar as empresas nas contratações de projetos. O que é BIM? Antes de falar de BIM Mandate (Manual BIM), vamos entender o que é BIM (Building Information Modeling). Essa é uma metodologia que envolve um processo inteligente e colaborativo, baseado em um modelo 3D único para a indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção. Como o modelo é único, o processo é totalmente colaborativo entre as disciplinas permitindo projetar, analisar, planejar, gerenciar e operar sistemas de construção de uma forma muito mais rápida e segura do que os métodos tradicionais. Além disso, o BIM também possibilita redução de custos e de tempo de execução de obra, permitindo agregar muito mais valor aos projetos do setor construtivo. No mundo, a necessidade da metodologia vem crescendo de tal forma que, além das edificações, também tem sido utilizado o BIM na modelagem das cidades. Para que serve BIM Mandate? Vamos ao BIM Mandate ou Manual BIM: é um documento essencial porque vai orientar as equipes tanto na identificação quanto na execução de cada fase do ciclo de vida do projeto. Normalmente, é utilizado por uma construtora, empresa de projetos ou setor do órgão público com suas regras gerais de trabalho em BIM. Por meio deste documento, criado antes de iniciar o projeto, todos os padrões de construção são definidos e especificados pelos fornecedores (escritórios de arquitetura ou engenharia) ou empreiteiras. São formas únicas de realizar o procedimento para modelagem. Funciona como um manual pré-definido, sendo Open BIM para trabalhar com a interoperabilidade, que se dá por um ambiente colaborativo por meio de IFC (Industry Foundation Classes), que é um formato que permite o intercâmbio de informções. Também pode ser com BIM exclusivo (especialmente para a iniciativa privada) quando é utilizado somente determinados softwares nativos da mesma plataforma, como o Archicad ou Revit. Confusão entre BEP e BIM Mandate Há também uma certa confusão no mercado quando associam o BIM Mandate como BEP (Plano de Execução BIM). Enquanto o Manual BIM vai apresentar as regras gerais pré-definidas do trabalho com base no BIM, o BEP é criado a cada projeto, como foco em um produto específico, de contrato a contrato, para definir plano de implementação do BIM para aquele projeto, usos, processos, coleta de informações, responsabilidades e funções, softwares, cronograma, documentos, etc. BIM Mandate: exemplo do que deve constar Quando um escritório de arquitetura ou engenharia tem o seu próprio BIM Mandate pode agregar valor ao trabalho que vai oferecer aos seus clientes, porque demonstra que essas diretrizes podem promover um potencial de eficácia aos resultados do projeto. O processo de levantar informações sobre gargalos, custos e estimativas de melhorias por si só já agrega valor aos trabalhos das empresas que têm um BIM Mandate porque pode demonstrar que está compatível com as exigências e especificidades do mercado construtivo. Neste BIM Mandate estarão destacados detalhes das variadas etapas dentro do ciclo de vida do projeto BIM. Veja as informações que deverão constar no documento e serão disponibilizadas à equipe: Definição dos usos do modelo BIM e diretrizes de Modelagem; Definições de Projeto; Padronização de nomenclaturas de: materiais, bibliotecas, arquivos, etc; LOD (Nível de Desenvolvimento do modelo em cada etapa de entrega); LOI (Nível de Informação); Planejamento (BIM 4D); Orçamentação (BIM 5D); Coordenação de Projetos; Diretrizes de interoperabilidade; Entregáveis BIM; Utilização vinculada à EAP. Conclusão O BIM Mandate é recomendado para a fase anterior ao início do projeto porque certamente servirá para garantir muito mais estrutura aos dados e processos necessários. Dessa forma, tanto o planejamento quanto desenvolvimento do projeto tendem a ser muito mais organizados e eficientes. Vale a pena produzir o documento.

BIM Mandate: entenda o que é

O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que