Alexander Justi Consultoria e Gestão em BIM

Plataforma BIM: entenda o alcance para todas as cidades

A partir deste ano, a expectativa é que o uso da plataforma BIM aumente 10 vezes no Brasil a partir da entrada em vigor dos prazos do decreto federal 10.306, que determina o uso obrigatório do BIM nos Ministérios da Defesa e Infraestrutura . Além do decreto, uma alteração da lei 8.666 prevê a preferência para uso do BIM nos contratos em todos os órgãos governamentais. Porém, uma frente parlamentar vem trabalhando para tornar a metodologia obrigatória em todas as esferas do governo. O Building Information Modeling tem se caracterizado como a maior revolução da indústria da construção no mundo inteiro, modificando resultados financeiros e expectativas do setor. Embora tenha sido descrito pelo professor norte-americano de arquitetura Chuck Eastman (falecido em novembro de 2020) há mais de 30 anos, foi nos anos 2000 que a plataforma BIM saiu efetivamente do conceito no papel e passou a modernizar as várias etapas do ciclo de vida de diversas edificações e instalações no mundo inteiro O que é plataforma BIM? O que é BIM? O Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção ganha cada vez mais destaque no setor construtivo. É uma metodologia que reúne um conjunto de políticas, processos e tecnologias que servirá para projetar, planejar, gerenciar, executar e operar uma instalação ou edificação em todos os seus ciclos. O crescimento da busca por conhecimento e adesão ao uso da metodologia por profissionais do setor tem feito a plataforma BIM no Brasil crescer, porém, a partir do decreto governamental que entrou, de fato, em vigor a partir deste ano para o setor público, espera-se que essa adesão sofra um verdadeiro boom também no setor privado de construção. Por sinal, foi por meio do incentivo governamental que a plataforma BIM teve todo seu potencial efetivamente conhecido no setor construtivo ao redor do mundo. Países como Reino Unido, Estados Unidos, países escandinavos, França, Emirados Árabes e alguns na América Latina, como Argentina, Costa Rica, Peru e Chile já estão comprovando resultados também. Pelos recursos que oferece, os projetos em plataforma BIM são apropriados para empresas de todos os portes, desde aquelas que farão grandes obras de infraestrutura para os governos como para pequenas empresas que vão trabalhar com projetos residenciais individuais. Porém, a adesão à plataforma BIM envolve um certo investimento de tempo e recursos. Em primeiro lugar porque os profissionais e empresas que vão trabalhar com a metodologia precisam promover uma mudança de mentalidade, abraçando um fluxo de trabalho mais colaborativo e inteligente, que permitirá compartilhamento de informações com as diversas áreas envolvidas em um projeto construtivo. Em segundo lugar, a implantação do BIM nas empresas também vai exigir investimento em treinamentos, hardwares e softwares. Porém, é certo que vai valer a pena. O BIM vem sendo o protagonista do que se conhece como Construção 4.0, que utiliza recursos da Inteligência Artificial, Big Data e IoT (Internet das Coisas). Um ponto forte da Construção 4.0 é a automação de quase todo o ciclo de vida do projeto. Com o tempo, empresas e profissionais que não aderirem a essa onda tecnológica de digitalização no setor vão perder espaço de mercado, porque um relatório da empresa de análises de tendências Zion Market Research demonstra que o uso do BIM pelo mercado mundial já triplicou entre 2016 e 2020. O que é permitido fazer com a plataforma BIM? Com essa metodologia de trabalho colaborativa, a partir de um modelo único, tridimensional e inteligente (carregado com banco de dados) e utilizando uma plataforma digital, será possível realizar a modelagem, armazenamento de informações, análises de desempenho, gerenciamento de dados e informações do projeto arquitetônico, bem como dos complementares. Além disso, com desenvolvimento do modelo virtual (gêmeo digital), a plataforma BIM, é possível simular a construção e ensaiar resultados efetivos, antes mesmo da execução física. Outra grande possibilidade que a plataforma BIM oferece ao setor construtivo é reduzir erros e retrabalhos, além dos desperdícios que sempre foram um verdadeiro gargalo para o setor construtivo. Possibilitando a modelagem de todos os elementos de uma construção (vigas, portas, janelas, telhados, infraestrutura, sistemas de água, luz, esgoto, rede elétrica, paisagismo, etc), associados aos bancos de dados, as informações extraídas do modelo são muito mais confiáveis nas mais variadas etapas e servem para calcular quantitativos e realizar orçamentos assertivos, bem como estimar prazos de entrega e desempenho de obra após a conclusão da edificação. Essas funcionalidades vão melhorar efetivamente os resultados do setor. Na Pesquisa Nacional BIM, realizada em 2019, do Reino Unido, líder global na adoção da metodologia, revelou que 48% das empresas do setor construtivo que passaram a adotar a plataforma BIM constataram melhorias no fluxo de trabalho e aumento da lucratividade. Mais benefícios do uso da plataforma BIM Melhor design e visualização Comunicação aprimorada Fluxo inteligente de trabalho Melhor coordenação e gerenciamento da obra Detecção de conflitos facilitada Mais segurança nos canteiros de obra Mais produtividade em todas as etapas Otimização da sustentabilidade ambiental e financeira dos projetos. BIM: plataforma para modelar cidades? Os recursos da plataforma são tão vastos que inspirou também o BIM na modelagem da cidade. Para isso, foi necessário que os recursos do BIM incorporassem o sistema do GIS/SIG (Geographic Information Systems/Sistema de Informação Geográfica). Desta união, nasceu o City Information Modeling, que permite muitos mais que projetar obras de infraestrutura, edificações e instalações. Com essa plataforma para o urbanismo, é possível pensar em toda uma cidade com elementos modelados a partir do zero e com as mesmas funcionalidades do BIM. Essas informações que estarão na modelagem servirão à melhoria da qualidade de vida da população. Algumas cidades ao redor do mundo, por sinal, já são modeladas como Montreal e Toronto (Canadá). Para Alexander Justi, que é autoridade no tema, professor, autor de livros e palestrante sobre plataforma BIM, Revit e outros softwares que dão suporte à metodologia, o CIM é um BIM em larga escala. Enquanto o BIM terá famílias de objetos paramétricos para escala das edificações, o CIM terá bibliotecas de padrões urbanos, como avenidas, ruas, calçadas, lotes, blocos, bairros; topografia, tráfego de veículos e pessoas, densidade demográfica, etc. Segundo o arquiteto, o uso do CIM está intimamente ligado às Cidades Inteligentes, nas quais as tecnologias de informação e comunicação são utilizadas para compartilhar informações com o público e gerar mais eficiência operacional. Uma cidade inteligente que faz modelagem em 3D com banco de dados associado, permite um melhor planejamento urbano. Com isso, pode gerar melhor controle da mobilidade urbana, ofertas de soluções nas áreas de Educação e Saúde, eficiência na limpeza pública e processos de reciclagem, melhor gerenciamento da iluminação pública, controle de emissões de gases que podem fazer mal à população, etc Curso de plataforma BIM Não basta apenas buscar entender o que significa plataforma BIM, é preciso arregaçar as mangas e investir em qualificação, porque essa metodologia não é tão intuitiva assim, tem inúmeras informações e possibilidades. Com uma pós-graduação em plataforma BIM, o profissional estará apto a ser o responsável, implementar e gerir uma mudança e modernização de mentalidade em uma empresa do setor de arquitetura, engenharia e construção. Lembre-se que uma especialização em plataforma BIM pode ser o ponto de virada de uma carreira.

A partir deste ano, a expectativa é que o uso da plataforma BIM aumente 10 vezes no Brasil a partir da entrada em vigor dos prazos do decreto federal 10.306, que determina o uso obrigatório do BIM nos Ministérios da Defesa e Infraestrutura . Além do decreto, uma alteração da lei 8.666 prevê a preferência para uso do BIM nos contratos em todos os órgãos governamentais. Porém, uma frente parlamentar vem trabalhando para tornar a metodologia obrigatória em todas as esferas do governo.

O Building Information Modeling tem se caracterizado como a maior revolução da indústria da construção no mundo inteiro, modificando resultados financeiros e expectativas do setor.

Embora tenha sido descrito pelo professor norte-americano de arquitetura Chuck Eastman (falecido em novembro de 2020) há mais de 30 anos, foi nos anos 2000 que a plataforma BIM saiu efetivamente do conceito no papel e passou a modernizar as várias etapas do ciclo de vida de diversas edificações e instalações no mundo inteiro

O que é plataforma BIM?

O que é BIM? O Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção  ganha cada vez mais destaque no setor construtivo. É uma metodologia que reúne um conjunto de políticas, processos e tecnologias que servirá para projetar, planejar, gerenciar, executar e operar uma instalação ou edificação em todos os seus ciclos.

O crescimento da busca por conhecimento e adesão ao uso da metodologia por profissionais do setor tem feito a plataforma BIM no Brasil crescer, porém, a partir do decreto governamental que entrou, de fato, em vigor a partir deste ano para o setor público, espera-se que essa adesão sofra um verdadeiro boom também no setor privado.

Por sinal, foi por meio do incentivo governamental que a plataforma BIM teve todo seu potencial efetivamente conhecido no setor construtivo ao redor do mundo.  Países como Reino Unido, Estados Unidos, países escandinavos, França, Emirados Árabes e alguns na América Latina, como Argentina, Costa Rica, Peru e Chile já estão comprovando resultados também.

Pelos recursos que oferece, os projetos em plataforma BIM são apropriados para empresas de todos os portes, desde aquelas que farão grandes obras de infraestrutura para os governos como para pequenas empresas que vão trabalhar com projetos residenciais individuais.

Porém, a adesão à plataforma BIM envolve um certo investimento de tempo e recursos. Em primeiro lugar porque os profissionais e empresas que vão trabalhar com a metodologia precisam promover uma mudança de mentalidade, abraçando um fluxo de trabalho mais colaborativo e inteligente, que permitirá compartilhamento de informações com as diversas áreas envolvidas em um projeto construtivo.

Em segundo lugar, a implantação do BIM nas empresas também vai exigir investimento em treinamentos, hardwares e softwares. Porém, é certo que vai valer a pena. 

O BIM vem sendo o protagonista do que se conhece como Construção 4.0, que utiliza recursos da Inteligência Artificial, Big Data e IoT (Internet das Coisas).

Um ponto forte da Construção 4.0 é a automação de quase todo o ciclo de vida do projeto.

Com o tempo, empresas e profissionais que não aderirem a essa onda tecnológica de digitalização no setor vão perder espaço de mercado, porque um relatório da empresa de análises de tendências Zion Market Research demonstra que o uso do BIM pelo mercado mundial já triplicou entre 2016 e 2020.

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O que é permitido fazer com a plataforma BIM?

Com essa metodologia de trabalho colaborativa, a partir de um modelo único, tridimensional e inteligente (carregado com banco de dados)  e utilizando uma plataforma digital, será possível realizar a modelagem, armazenamento de informações, análises de desempenho, gerenciamento de dados e informações do projeto arquitetônico, bem como dos complementares.

Além disso, com desenvolvimento do modelo virtual (gêmeo digital),  a plataforma BIM, é possível simular a construção e ensaiar resultados efetivos, antes mesmo da execução física.

Outra grande possibilidade que a plataforma BIM oferece ao setor construtivo é reduzir erros e retrabalhos, além dos desperdícios que sempre foram um verdadeiro gargalo para o setor construtivo.

Possibilitando a modelagem de todos os elementos de uma construção (vigas, portas, janelas, telhados, infraestrutura, sistemas de água, luz, esgoto, rede elétrica, paisagismo, etc), associados aos bancos de dados, as informações extraídas do modelo são muito mais confiáveis nas mais variadas etapas e servem para calcular quantitativos e realizar orçamentos assertivos, bem como estimar prazos de entrega e desempenho de obra após a conclusão da edificação.

Essas funcionalidades vão melhorar efetivamente os resultados do setor. Na Pesquisa Nacional BIM, realizada em 2019, do Reino Unido, líder global na adoção da  metodologia, revelou que 48% das empresas do setor construtivo que passaram a adotar a plataforma BIM constataram melhorias no fluxo de trabalho e aumento da lucratividade.

Mais benefícios do uso da plataforma BIM

  • Melhor design e visualização
  • Comunicação aprimorada
  • Fluxo inteligente de trabalho
  • Melhor coordenação e gerenciamento da obra
  • Detecção de conflitos facilitada
  • Mais segurança nos canteiros de obra
  • Mais produtividade em todas as etapas
  • Otimização da sustentabilidade ambiental e financeira dos projetos.

BIM: plataforma para modelar cidades?

Os recursos da plataforma são tão vastos que inspirou também o BIM na modelagem da cidade. Para isso, foi necessário que os recursos do BIM incorporassem o sistema do GIS/SIG (Geographic Information Systems/Sistema de Informação Geográfica).

Desta união, nasceu o City Information Modeling, que permite muitos mais que projetar obras de infraestrutura, edificações e instalações. Com essa plataforma para o urbanismo, é possível pensar em toda uma cidade com elementos modelados a partir do zero e com as mesmas funcionalidades do BIM. 

Essas informações que estarão na modelagem servirão à melhoria da qualidade de vida da população. Algumas cidades ao redor do mundo, por sinal, já são modeladas como Montreal e Toronto (Canadá).

Para Alexander Justi, que é autoridade no tema, professor, autor de livros e palestrante sobre plataforma BIM, Revit e outros softwares que dão suporte à metodologia, o CIM é um BIM em larga escala.

Enquanto o BIM terá famílias de objetos paramétricos para escala das edificações, o CIM terá bibliotecas de padrões urbanos, como avenidas, ruas, calçadas, lotes, blocos, bairros; topografia, tráfego de veículos e pessoas, densidade demográfica, etc.

Segundo o arquiteto, o uso do CIM está intimamente ligado às Cidades Inteligentes, nas quais as tecnologias de informação e comunicação são utilizadas para compartilhar informações com o público e gerar mais eficiência operacional.

Uma cidade inteligente que faz modelagem em 3D com banco de dados associado, permite um melhor planejamento urbano. Com isso, pode gerar melhor controle da mobilidade urbana, ofertas de soluções nas áreas de Educação e Saúde, eficiência na limpeza pública e processos de reciclagem, melhor gerenciamento da iluminação pública, controle de emissões de gases que podem fazer mal à população, etc

Curso de plataforma BIM

Não basta apenas buscar entender o que significa plataforma BIM, é preciso arregaçar as mangas e investir em qualificação, porque essa metodologia não é tão intuitiva assim, tem inúmeras informações e possibilidades. 

Com uma  pós-graduação em plataforma BIM, o profissional estará apto a ser o responsável, implementar e gerir uma mudança e modernização de mentalidade em uma empresa do setor de arquitetura, engenharia e construção.

Lembre-se que uma especialização em plataforma BIM pode ser o ponto de virada de uma carreira.

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O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que estabelece políticas de implementação da metodologia em certos países. Neste aspecto, o BIM Mandate Brasil é a Estratégia BIM BR, lançada pelo decreto 10.306, de abril de 2020. No decreto, o governo federal estabeleceu a utilização do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Neste post, vamos focar no Manual BIM, que é essencial para os projetos do setor, pois é a definição dos fornecedores ou construtoras sobre as necessidades de informação da estrutura do modelo e vai orientar todo o processo de desenvolvimento do projeto. Leia o post até o final para entender melhor o BIM Mandate, que pode também ajudar as empresas nas contratações de projetos. O que é BIM? Antes de falar de BIM Mandate (Manual BIM), vamos entender o que é BIM (Building Information Modeling). Essa é uma metodologia que envolve um processo inteligente e colaborativo, baseado em um modelo 3D único para a indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção. Como o modelo é único, o processo é totalmente colaborativo entre as disciplinas permitindo projetar, analisar, planejar, gerenciar e operar sistemas de construção de uma forma muito mais rápida e segura do que os métodos tradicionais. Além disso, o BIM também possibilita redução de custos e de tempo de execução de obra, permitindo agregar muito mais valor aos projetos do setor construtivo. No mundo, a necessidade da metodologia vem crescendo de tal forma que, além das edificações, também tem sido utilizado o BIM na modelagem das cidades. Para que serve BIM Mandate? Vamos ao BIM Mandate ou Manual BIM: é um documento essencial porque vai orientar as equipes tanto na identificação quanto na execução de cada fase do ciclo de vida do projeto. Normalmente, é utilizado por uma construtora, empresa de projetos ou setor do órgão público com suas regras gerais de trabalho em BIM. Por meio deste documento, criado antes de iniciar o projeto, todos os padrões de construção são definidos e especificados pelos fornecedores (escritórios de arquitetura ou engenharia) ou empreiteiras. São formas únicas de realizar o procedimento para modelagem. Funciona como um manual pré-definido, sendo Open BIM para trabalhar com a interoperabilidade, que se dá por um ambiente colaborativo por meio de IFC (Industry Foundation Classes), que é um formato que permite o intercâmbio de informções. Também pode ser com BIM exclusivo (especialmente para a iniciativa privada) quando é utilizado somente determinados softwares nativos da mesma plataforma, como o Archicad ou Revit. Confusão entre BEP e BIM Mandate Há também uma certa confusão no mercado quando associam o BIM Mandate como BEP (Plano de Execução BIM). Enquanto o Manual BIM vai apresentar as regras gerais pré-definidas do trabalho com base no BIM, o BEP é criado a cada projeto, como foco em um produto específico, de contrato a contrato, para definir plano de implementação do BIM para aquele projeto, usos, processos, coleta de informações, responsabilidades e funções, softwares, cronograma, documentos, etc. BIM Mandate: exemplo do que deve constar Quando um escritório de arquitetura ou engenharia tem o seu próprio BIM Mandate pode agregar valor ao trabalho que vai oferecer aos seus clientes, porque demonstra que essas diretrizes podem promover um potencial de eficácia aos resultados do projeto. O processo de levantar informações sobre gargalos, custos e estimativas de melhorias por si só já agrega valor aos trabalhos das empresas que têm um BIM Mandate porque pode demonstrar que está compatível com as exigências e especificidades do mercado construtivo. Neste BIM Mandate estarão destacados detalhes das variadas etapas dentro do ciclo de vida do projeto BIM. Veja as informações que deverão constar no documento e serão disponibilizadas à equipe: Definição dos usos do modelo BIM e diretrizes de Modelagem; Definições de Projeto; Padronização de nomenclaturas de: materiais, bibliotecas, arquivos, etc; LOD (Nível de Desenvolvimento do modelo em cada etapa de entrega); LOI (Nível de Informação); Planejamento (BIM 4D); Orçamentação (BIM 5D); Coordenação de Projetos; Diretrizes de interoperabilidade; Entregáveis BIM; Utilização vinculada à EAP. Conclusão O BIM Mandate é recomendado para a fase anterior ao início do projeto porque certamente servirá para garantir muito mais estrutura aos dados e processos necessários. Dessa forma, tanto o planejamento quanto desenvolvimento do projeto tendem a ser muito mais organizados e eficientes. Vale a pena produzir o documento.

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