Alexander Justi Consultoria e Gestão em BIM

Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina

A implantação do BIM no setor construtivo vem crescendo ao redor do mundo, porém, no Brasil, é possível dizer que uma iniciativa pioneira, que começou a ser criada em 2013, contribuiu bastante com o aumento da popularidade da metodologia no país: o Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina. Essa iniciativa, que desbravou os caminhos da metodologia no país na execução de obras públicas, traz procedimentos para que as empresas possam desenvolver projetos com o BIM, com padronização e formatação, além de servir como anexo em editais públicos para contratação. Veja nesse post no que consiste esse documento e como pode ajudar equipes que estão dando os passos iniciais no uso da metodologia. Como nasceu o Caderno BIM em Santa Catarina? O nascimento do Caderno BIM foi motivado devido a uma obra pública de um hospital em Santa Catarina. Com a constatação do atraso do empreendimento por um erro de projeto, foi preciso pensar em soluções para que a população não fosse prejudicada. Entre a busca por respostas sobre o que fazer, os engenheiros Rafael Fernandes Teixeira da Silva e Wesley Cardia, que à época faziam parte de um equipe que visava colaborar com a gestão de recursos vindos do BNDES e que eram distribuídos para várias secretarias do Estado, encontraram o BIM como uma resposta para o problema. Porém, o primeiro entrave foi a explicação do potencial transformador da metodologia para o setor construtivo público, porque os seus benefícios praticamente só eram conhecidos na literatura no país. Até aquele momento, apenas a Petrobras tinha utilizado a metodologia no setor público. No entanto, foi a partir desse trabalho no setor público de Santa Catarina (SC) que muito do que hoje é incentivado do uso do BIM na área pública ganhou força. À época , no país, ainda não havia empresas que tivessem construído um hospital em BIM, o que poderia ser um fator restritivo. Porém, com o esforço dos profissionais para ter mais qualificação e entendimento na metodologia, as necessidades e soluções foram surgindo. Objetivo que inspirou o Caderno BIM A paralisação da obra por falta de compatibilização de projetos foi o foco da licitação e contratação em BIM em Santa Catarina. A equipe de produção da obra deveria saber, com exatidão, o que e como fazer. O BIM proporciona essa certeza porque é uma metodologia amparada em 3 pilares: pessoas, processos e tecnologia. Para retomar o que é BIM. Com Building Information Modeling, é possível criar um modelo único tridimensional, carregado de banco de dados, que serve aos objetivos de todo o ciclo de vida do projeto, criando todo um fluxo de trabalho organizado, integrado e inteligente. Com o BIM, é possível fazer simulações com as representações virtuais exatas da obra antes da construção física, devido ao design muito mais aprimorado; descobrir erros já na fase de projeto e tomar medidas; melhor planejamento, que permite cronograma preciso; extração de quantitativos exatos para elaboração de orçamentos, análises energéticas e até mesmo desempenho da obra após a sua conclusão. Vários países que passaram a adotar a metodologia BIM iniciaram o processo a partir do setor público, porque os processos possibilitaram mais produtividade das equipes, redução de custos de orçamentos e de tempo de obra. Com isso, retrabalhos e desperdícios também foram significativamente reduzidos. Em Santa Catarina, a construção do Caderno BIM foi iniciado para amparar os requisitos da licitação, proporcionando já nesse momento uma grande transparência sobre as orientações, comportamentos das equipes no processo e os entregáveis. O Caderno BIM, que foi desenvolvido pelo grupo técnico criado pelo Comitê de Acompanhamento e Controle de Obras Públicas e Serviços de Engenharia vinculados à Secretaria de Estado do Planejamento, funcionou como uma grande e eficiente explicação para o mercado sobre o uso do BIM em uma obra pública, porque o primeiro edital publicado para contratação de empresas que utilizassem o BIM na obra gerou muitas dúvidas das empresas candidatas. Esse movimento provocou um cancelamento do primeiro edital e posterior publicação de um segundo edital, com o Caderno BIM anexado para esclarecimento dos vários pontos do uso da metodologia em obras públicas, então, favoreceu-se a análise e interpretação para eliminação dos pontos críticos. Segundo exposto no próprio caderno esses pontos podem ser ocasionados por fatores como: Omissão de informações; Falta de itens apresentados nos projetos; Nomeação de arquivos sem referências; Apresentação de sistemas/elementos próprios de cada empresa; Problemas em impressões, entre outros. Tópicos do Caderno BIM de SC Para facilitar e organizar os processos de comunicação, no Caderno BIM de Santa Catarina, há tópicos sobre: O que é BIM; Gestão das fases de projetos da edificação; Níveis de desenvolvimento da modelagem da informação da construção; Requisitos para o BIM; Condições para desenvolvimento de projetos em BIM; Elementos do projeto; Gerenciamento do plano executivo em BIM; Nomenclaturas; Documentos anexos ao projeto; Planejamento preliminar de construção da obra. Para os engenheiros envolvidos na elaboração do Caderno BIM, esse manual foi uma grande contribuição para a adoção da metodologia, tanto nas obras públicas do Estado, como para outros governos que também resolveram adotar a metodologia posteriormente. A partir dessa iniciativa do governo de Santa Catarina, que anunciou que a partir de 2018 as obras públicas do Estado seriam todas realizadas com o BIM, foi gerado um movimento que promoveu a padronização dos entregáveis de uma obra em BIM na região Sul do país, conhecida como Rede BIM Gov Sul e, posteriormente, criação do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste). Depois de todo esse processo, segundo o estudo “Processo BIM em Projetos de Licitações de Obras Públicas em Obras do CRAS-SC”, de Juliana Stradiotto, para a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Campus São Leopoldo - RS), um grupo de 8 construtoras que passaram a fazer uso do BIM em SC apontaram ganhos: 16% reconheceram que o projeto estava mais detalhado; 11,1% apontaram redução da necessidade de aditivos de custo ao projeto, com maior entendimento do projeto para execução e a redução de erros na obra. Porém, as construtoras também revelaram que tinham dificuldades em encontrar profissionais capacitados para desenvolver projetos em BIM. Decreto governamental para adoção do BIM a partir de 2021 O decreto governamental federal no. 10.306, publicado em 2 de abril de 2020, estabelece que as obras públicas de alguns Ministérios já terão a indicação de uso do BIM a partir de 202, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM – Estratégia BIM, também avalizada pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Uma frente parlamentar, dentro do Congresso Nacional, nomeada Frente Parlamentar do BIM, também articula alterações da Lei 8.666 que controla as licitações públicas a fim de tornar o BIM obrigatório em todos os projetos e obras do Governo. O que tem sido percebido é um caminhar acelerado em direção à padronização da metodologia no setor construtivo do país. Há muito mais a ganhar por todos, a começar do estímulo à transparência com o dinheiro público, que está impressa no DNA dessa metodologia.

A implantação do BIM no setor construtivo vem crescendo ao redor do mundo, porém, no Brasil, é possível dizer que uma iniciativa pioneira, que começou a ser criada  em 2013, contribuiu bastante com o aumento da popularidade da metodologia no país: o Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina.

Essa  iniciativa, que desbravou os caminhos da metodologia no país na execução de obras públicas, traz procedimentos  para que as empresas possam desenvolver projetos com o BIM, com padronização e formatação, além de servir como anexo em editais públicos para contratação.

Veja nesse post no que consiste esse documento e como pode ajudar equipes que estão dando os passos iniciais no uso da metodologia.

Como nasceu o Caderno BIM em Santa Catarina?

O nascimento do Caderno BIM Caderno BIM foi motivado devido a uma obra pública de um hospital em Santa Catarina. Com a constatação do atraso do empreendimento por um erro de projeto, foi preciso pensar em soluções para que a população não fosse prejudicada.

Entre a  busca por respostas sobre o que fazer, os engenheiros Rafael Fernandes Teixeira da Silva e Wesley Cardia,  que à época faziam parte de um equipe que visava colaborar com a gestão de recursos vindos do BNDES e que eram distribuídos para várias secretarias do Estado, encontraram o BIM como uma resposta para o  problema.  

Porém, o primeiro entrave foi a explicação do potencial transformador da metodologia para o setor construtivo público,  porque os seus benefícios praticamente só eram conhecidos na literatura no país. Até aquele momento, apenas a Petrobras tinha utilizado a metodologia no setor público.

No entanto, foi a partir desse trabalho no setor público de Santa Catarina (SC) que muito do que hoje é incentivado do uso do BIM na área pública ganhou força. 

À época , no país, ainda não havia empresas que tivessem  construído um  hospital em BIM, o que poderia ser um fator restritivo. Porém, com o esforço dos profissionais para ter mais qualificação e entendimento na metodologia, as necessidades e soluções foram surgindo.

Objetivo que inspirou o Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina

A paralisação da obra por falta de compatibilização de projetos foi o foco da licitação e contratação em BIM em Santa Catarina. A equipe de produção da obra deveria saber, com exatidão, o que e como fazer.

O BIM proporciona essa certeza porque é uma metodologia amparada em  3 pilares: pessoas, processos e  tecnologia. 

Para retomar o que é BIM. Com Building Information Modeling, é possível criar um modelo único tridimensional, carregado de banco de dados, que serve aos objetivos de todo o ciclo de vida do projeto, criando todo um fluxo de trabalho organizado, integrado e inteligente.

Com o BIM, é possível fazer simulações com as representações virtuais exatas da obra antes da construção física, devido ao design muito mais aprimorado; descobrir erros já na fase de projeto e tomar medidas; melhor planejamento, que permite cronograma preciso; extração de quantitativos exatos para elaboração de orçamentos,  análises energéticas e até mesmo desempenho da obra  após a sua conclusão.

Vários países que passaram a adotar a metodologia BIM iniciaram o processo a partir do setor público, porque os processos possibilitaram mais produtividade das equipes, redução de custos de orçamentos e de tempo de obra. Com isso, retrabalhos e desperdícios também foram significativamente reduzidos.

Em Santa Catarina, a construção do Caderno BIM foi iniciado para amparar  os requisitos  da licitação, proporcionando já nesse momento uma grande transparência sobre as orientações, comportamentos das equipes no processo e os entregáveis.

O Caderno BIM,  que foi desenvolvido pelo grupo técnico criado pelo Comitê de Acompanhamento e Controle de Obras Públicas e Serviços de Engenharia vinculados à Secretaria de Estado do Planejamento, funcionou como uma grande e eficiente explicação para o mercado sobre o uso do BIM em  uma obra pública, porque o  primeiro edital publicado para contratação de empresas que utilizassem o BIM na obra gerou muitas dúvidas das empresas candidatas. 

Esse movimento provocou um cancelamento do primeiro edital e posterior publicação de um segundo edital, com o Caderno BIM anexado para esclarecimento dos vários pontos do uso da metodologia em obras públicas, então, favoreceu-se a análise e interpretação  para eliminação dos pontos críticos.

Segundo exposto no próprio caderno esses pontos podem ser ocasionados por fatores como:

  • Omissão de informações;
  • Falta de itens apresentados nos projetos;
  • Nomeação de arquivos sem referências;
  • Apresentação de sistemas/elementos próprios de cada empresa;
  • Problemas em impressões, entre outros.

Tópicos do Caderno BIM de SC

Para facilitar e organizar os processos de comunicação, no Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina, há tópicos sobre:

  • O que é BIM;
  • Gestão das fases de projetos da edificação;
  • Níveis de desenvolvimento da modelagem da informação da construção;
  • Requisitos para o BIM;
  • Condições para desenvolvimento de projetos em BIM;
  • Elementos do projeto;
  • Gerenciamento do plano executivo em BIM;
  • Nomenclaturas;
  • Documentos anexos ao projeto;
  • Planejamento preliminar de construção da obra.

Para os engenheiros envolvidos na elaboração do Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina, esse manual foi uma grande contribuição para a adoção da metodologia, tanto nas obras públicas do Estado, como para outros governos que também resolveram adotar a metodologia posteriormente.

A partir dessa iniciativa do governo de Santa Catarina, que anunciou que a partir de 2018 as obras públicas do Estado seriam todas realizadas com o BIM, foi gerado um movimento que promoveu a padronização dos entregáveis de uma obra em BIM na região Sul do país, conhecida como Rede BIM Gov Sul e, posteriormente, criação do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste).

Depois de todo esse processo, segundo o estudo “Processo BIM em Projetos de Licitações de Obras Públicas em Obras do CRAS-SC”, de Juliana Stradiotto, para a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Campus São Leopoldo – RS), um grupo de 8 construtoras que passaram a fazer uso do BIM em SC apontaram ganhos:

  • 16% reconheceram que o projeto estava mais detalhado;
  • 11,1% apontaram redução da necessidade de aditivos de custo ao projeto, com maior entendimento do projeto para execução e a redução de erros na obra.

Porém, as construtoras também revelaram que tinham dificuldades em encontrar profissionais capacitados para desenvolver projetos em BIM.

Decreto governamental para adoção do BIM a partir de 2021

O decreto governamental federal no.  10.306, publicado em 2 de abril de 2020, estabelece que as obras públicas de alguns Ministérios já terão a indicação de uso do BIM a partir de 202, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM – Estratégia BIM, também avalizada pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019.

Uma frente parlamentar, dentro do Congresso Nacional, nomeada Frente Parlamentar do BIM, também articula alterações da Lei 8.666 que controla as licitações públicas a fim de tornar o BIM obrigatório em todos os projetos e obras do Governo.

O que tem sido percebido é um caminhar acelerado em direção à padronização da metodologia no setor construtivo do país. Há muito mais a ganhar por todos, a começar do estímulo à transparência com o dinheiro público, que está impressa no DNA dessa metodologia.

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O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que estabelece políticas de implementação da metodologia em certos países. Neste aspecto, o BIM Mandate Brasil é a Estratégia BIM BR, lançada pelo decreto 10.306, de abril de 2020. No decreto, o governo federal estabeleceu a utilização do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Neste post, vamos focar no Manual BIM, que é essencial para os projetos do setor, pois é a definição dos fornecedores ou construtoras sobre as necessidades de informação da estrutura do modelo e vai orientar todo o processo de desenvolvimento do projeto. Leia o post até o final para entender melhor o BIM Mandate, que pode também ajudar as empresas nas contratações de projetos. O que é BIM? Antes de falar de BIM Mandate (Manual BIM), vamos entender o que é BIM (Building Information Modeling). Essa é uma metodologia que envolve um processo inteligente e colaborativo, baseado em um modelo 3D único para a indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção. Como o modelo é único, o processo é totalmente colaborativo entre as disciplinas permitindo projetar, analisar, planejar, gerenciar e operar sistemas de construção de uma forma muito mais rápida e segura do que os métodos tradicionais. Além disso, o BIM também possibilita redução de custos e de tempo de execução de obra, permitindo agregar muito mais valor aos projetos do setor construtivo. No mundo, a necessidade da metodologia vem crescendo de tal forma que, além das edificações, também tem sido utilizado o BIM na modelagem das cidades. Para que serve BIM Mandate? Vamos ao BIM Mandate ou Manual BIM: é um documento essencial porque vai orientar as equipes tanto na identificação quanto na execução de cada fase do ciclo de vida do projeto. Normalmente, é utilizado por uma construtora, empresa de projetos ou setor do órgão público com suas regras gerais de trabalho em BIM. Por meio deste documento, criado antes de iniciar o projeto, todos os padrões de construção são definidos e especificados pelos fornecedores (escritórios de arquitetura ou engenharia) ou empreiteiras. São formas únicas de realizar o procedimento para modelagem. Funciona como um manual pré-definido, sendo Open BIM para trabalhar com a interoperabilidade, que se dá por um ambiente colaborativo por meio de IFC (Industry Foundation Classes), que é um formato que permite o intercâmbio de informções. Também pode ser com BIM exclusivo (especialmente para a iniciativa privada) quando é utilizado somente determinados softwares nativos da mesma plataforma, como o Archicad ou Revit. Confusão entre BEP e BIM Mandate Há também uma certa confusão no mercado quando associam o BIM Mandate como BEP (Plano de Execução BIM). Enquanto o Manual BIM vai apresentar as regras gerais pré-definidas do trabalho com base no BIM, o BEP é criado a cada projeto, como foco em um produto específico, de contrato a contrato, para definir plano de implementação do BIM para aquele projeto, usos, processos, coleta de informações, responsabilidades e funções, softwares, cronograma, documentos, etc. BIM Mandate: exemplo do que deve constar Quando um escritório de arquitetura ou engenharia tem o seu próprio BIM Mandate pode agregar valor ao trabalho que vai oferecer aos seus clientes, porque demonstra que essas diretrizes podem promover um potencial de eficácia aos resultados do projeto. O processo de levantar informações sobre gargalos, custos e estimativas de melhorias por si só já agrega valor aos trabalhos das empresas que têm um BIM Mandate porque pode demonstrar que está compatível com as exigências e especificidades do mercado construtivo. Neste BIM Mandate estarão destacados detalhes das variadas etapas dentro do ciclo de vida do projeto BIM. Veja as informações que deverão constar no documento e serão disponibilizadas à equipe: Definição dos usos do modelo BIM e diretrizes de Modelagem; Definições de Projeto; Padronização de nomenclaturas de: materiais, bibliotecas, arquivos, etc; LOD (Nível de Desenvolvimento do modelo em cada etapa de entrega); LOI (Nível de Informação); Planejamento (BIM 4D); Orçamentação (BIM 5D); Coordenação de Projetos; Diretrizes de interoperabilidade; Entregáveis BIM; Utilização vinculada à EAP. Conclusão O BIM Mandate é recomendado para a fase anterior ao início do projeto porque certamente servirá para garantir muito mais estrutura aos dados e processos necessários. Dessa forma, tanto o planejamento quanto desenvolvimento do projeto tendem a ser muito mais organizados e eficientes. Vale a pena produzir o documento.

BIM Mandate: entenda o que é

O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que