Alexander Justi Consultoria e Gestão em BIM

BIM na arquitetura traz mais recursos para a disciplina

O BIM na arquitetura oferece diversos recursos aos profissionais que garantem mais controle de design, velocidade e qualidade aos projetos. Com o conceito BIM arquitetura, as percepções dos profissionais a respeito do projeto ganham um grande incremento desde o início, a partir da visão tridimensional e detalhada, que também oferece recursos de sequenciamento para estimativas de custos, tempo de obras e revisões, de acordo com a entrada das demais disciplinas ligadas à obra. Além de operar com ferramentas importantes para conceder um design mais otimizado e preciso, a metodologia traz recursos para modelagem, fluxos de trabalho integrados, coordenação e documentação dos projetos. Veja nesse post, tudo o que a tecnologia BIM na engenharia e arquitetura pode trazer de benefícios para os resultados do trabalho. O que é BIM na arquitetura? Até em torno dos anos 1990, o trabalho dos arquitetos tinha a prancheta e os vegetais como recursos imprescindíveis para possibilitar a criação do design e apresentação dos projetos. Com o surgimento dos programas CAD para desenhos em computador, essa realidade começou a se modificar, e foi assim que arquitetura e tecnologia começaram a se associar de forma amigável, ainda que de forma lenta em relação a outros setores da economia. Porém, o BIM na arquitetura transformou completamente as possibilidades e resultados dos projetos a partir da modelagem tridimensional, carregada com banco de dados, que garante muito mais eficiência e assertividade na documentação. Mas o que é BIM? Amparada nos pilares tecnologia, processos e pessoas, essa metodologia de trabalho colaborativa, baseada no modelo digital 3D único e inteligente, traz recursos para projetar, planejar, orçar, gerenciar, executar e operar os projetos de construção em todo o ciclo de vida até a demolição. Para o arquiteto, é certamente uma grande possibilidade de atendimento das expectativas dos clientes, porque o BIM permite melhor entendimento da intenção do projeto, funcionalidade, estética, uso do espaço e muitos outros detalhes que compõem o bom desempenho de uma obra. O BIM na arquitetura permite a criação de um modelo digital que será exatamente igual ao físico, além de permitir a realização de simulações, para manipular de forma coordenada todas as informações que constam no projeto e atestar o seu desempenho. Embora todo o processo de uma obra comece no escritório de arquitetura, o modelo colaborativo do BIM permite que todos os profissionais do setor AEC estejam em constante comunicação, com compartilhamento de informações, acompanhando todas as mudanças necessárias até o modelo federado final e conclusão da obra. Tecnologia BIM para arquitetos A tecnologia BIM na arquitetura surge por meio de softwares e hardwares apropriados. No que se relaciona às soluções que vão dar suporte à metodologia, os softwares BIM para arquitetura mais populares são o Revit (Autodesk) e o Archicad (Graphisoft), ambos oferecem recursos avançados para otimizar o trabalho dos profissionais. Além disso, as empresas de TI já criaram inúmeros aplicativos que oferecem interoperabilidade com os softwares BIM para facilitar o trabalho do arquiteto em campo, com recursos de visualização do projeto, revisões e armazenamento em nuvem. BIM na modelagem da cidade Os recursos da metodologia são tão expressivos e robustos para a arquitetura e engenharia que permitem o uso em muito mais do que as edificações individuais, mas em obras de infraestrutura do setor público. O uso do BIM na modelagem da cidade também já vem sendo crescente em países onde a adoção dessa plataforma é mais avançada. As possibilidades do BIM são tantas que foram unidas a outras tecnologias, como o GIS (Geographic Information System)/SIG (Sistema de Informação Geográfica), que permite um mapeamento preciso e importante para o entendimento de uma cidade. Com os dois juntos, foi possível surgir o CIM (City Information Modeling) que traz recursos para a organização de todo o urbanismo, e será muito importante para os governos para a realização de um bom planejamento urbano das cidades. BIM: arquitetura elaboradas com a metodologia Usar ferramentas do BIM arquitetura foi a opção de grandes escritórios no mundo inteiro. As vantagens para adoção da metodologia passaram por motivos maior detalhamento para o design de obras complexas, maior rapidez, menores prazos para conclusão da obra e até método aperfeiçoado de colaboração e coordenação, por exemplo: Torre de Xangai A torre de 121 andares envolve um conjunto de nove edifícios cilíndricos empilhados uns sobre os outros, o que por si só já gera uma grande complexidade. O design aprimorado e o processo de coordenação de 30 empresas de consultoria e dezenas de subcontratados inspirou a adoção do BIM. Shangai Disneyland Mais de 70% dos edifícios do complexo de entretenimento foram construídos em ambiente BIM. Com isso, o projeto teve retrabalho reduzido, aumento no nível de detalhes do design e manutenção de cronogramas. Centro Cultural da Juventude de Nanjing O projeto do escritório de Zaha Hadid foi inaugurado em 34 meses, o que foi considerado um tempo recorde devido à adoção do BIM arquitetura. O centro cultural foi considerado um marco no processo de renovação da cidade chinesa após os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, em 2014. O complexo conta dois 2 hotéis, um centro cultural, escritórios em uma área de 122 mil m2 e parque de estacionamento subterrâneo. Recursos e benefícios para os arquitetos Como já visto, adotar a plataforma BIM arquitetura traz inúmeros benefícios aos arquitetos, entre eles, melhor entendimento da intenção do design, redução de conflitos do projeto arquitetônico com os projetos complementares de outras disciplinas, menos mudanças na fase de construção e menor número de pedidos de informações sobre o projeto. No entanto, um estudo da McGraw-Hill Study, conduzido em 10 países onde havia arquitetos que adotaram o BIM, revelou que a principal vantagem apontada pelos profissionais (41%) é a redução de erros e omissões na fase de design. Veja mais recursos do BIM Arquitetura e design: Modelagem paramétrica livre de equívocos Nos projetos do BIM Arquitetura, todos os objetos modelados são parametrizados, ou seja, já trazem suas características próprias, como material, altura, espessura, profundidade e largura, com especificações de fábrica. Dessa maneira, as informações precisas eliminam os erros que ocorriam quando a captação dessas informações por métodos tradicionais eram mais imprecisas. Assim, o arquiteto pode fazer a transferência desses dados de forma segura para providenciar uma programação da obra, estimativas de custos e cronograma. Simulações rápidas O modelo digital tridimensional do BIM permite que sejam realizados testes com novos materiais, designs e condições que vão atestar o desempenho da edificação, instalação ou obra de infraestrutura. Com esses testes é possível também economizar recursos, custos e até mesmo praticar prazos mais assertivos para os clientes. Informações precisas para levantamento de custos O BIM permite a reunião de informações precisas para levantamento de estimativas de custo, que podem ser acessadas por meio das tabelas de quantitativos. Esse processo pode acelerar a orçamentação em até 75% . Qualquer alteração no modelo fará uma atualização desta tabela, permitindo que os orçamentos sejam exatos, até porque as informações contidas constam com as especificações de fábrica dos materiais. Modelos detalhados com LOD Ao projetar uma construção com o BIM, o LOD (Level of Development) é definido para cada etapa do projeto. Essa especificação fica em torno de 100 e 500. Quanto maior o LOD, maior o detalhamento, e isso gera mais confiança nos dados apresentados no modelo BIM. É esse grande detalhamento de um modelo do BIM que permite gerenciar essas informações em todo o ciclo de vida do projeto, desde o conceito do projeto, análises, operações, logística, documentações, fabricações, etc. Melhor análise ambiental O BIM arquitetura também oferece recursos para analisar os impactos das edificações no ambiente, o que ajuda também a melhorar a tomada de decisão dos arquitetos em relação aos materiais utilizados na obra. Além disso, oferece análises energéticas e usabilidade de energia, assim podem ser projetados sistemas mais econômicos para maior preservação ambiental. Conclusão Após a vigência do decreto BIM que estabeleceu o uso do BIM em obras de algumas instituições públicas e a nova lei de licitações (14.133/2021) que coloca o BIM como metodologia preferencial em obras públicas, a tendência é que o uso da plataforma aumente de forma exponencial. Para tanto, os arquitetos precisam ficar atentos quanto à qualificação para manter a empregabilidade e também oferecer diferenciais aos clientes. Por isso, é necessário investir em uma pós-graduação em BIM para arquitetura e engenharia civil, porque o uso da metodologia envolve certa complexidade e mudança de mindset. O Grupo AJ BIM oferece a pós-graduação com a carga horária mais completa do país e os melhores professores.

O BIM na arquitetura oferece diversos recursos aos profissionais que garantem mais controle de design, velocidade e qualidade aos projetos.

Com o conceito BIM arquitetura, as percepções dos profissionais a respeito do projeto ganham um grande incremento desde o início, a partir da visão tridimensional e detalhada, que também oferece recursos de sequenciamento para estimativas de custos, tempo de obras e revisões, de acordo com a entrada das demais disciplinas ligadas à obra.

Além de operar com ferramentas importantes para conceder um design mais otimizado e preciso, a metodologia traz recursos para modelagem, fluxos de trabalho integrados, coordenação e documentação dos projetos.

Veja nesse post, tudo o que a tecnologia BIM na engenharia e arquitetura pode trazer de benefícios para os resultados do trabalho.

O que é BIM na arquitetura?

Até em torno dos anos 1990, o trabalho dos arquitetos tinha a prancheta e os vegetais como recursos imprescindíveis para possibilitar a criação do design e apresentação dos projetos. Com o surgimento dos programas CAD para desenhos em computador, essa realidade começou a se modificar,  e foi assim que arquitetura e tecnologia começaram a se associar de forma amigável, ainda que de forma lenta em relação a outros setores da economia.

Porém, o BIM na arquitetura transformou completamente as possibilidades e resultados dos projetos a partir da modelagem tridimensional, carregada com banco de dados, que garante muito mais eficiência e assertividade na documentação.

Mas o que é BIM? Amparada nos pilares tecnologia, processos e pessoas, essa metodologia de trabalho colaborativa, baseada no modelo digital 3D único e inteligente, traz recursos para projetar, planejar, orçar, gerenciar, executar e operar os projetos de construção em todo o ciclo de vida até a demolição.

Para o arquiteto, é certamente uma grande possibilidade de atendimento das expectativas dos clientes, porque o BIM permite melhor entendimento da intenção do projeto, funcionalidade, estética, uso do espaço e muitos outros detalhes que compõem o bom desempenho de uma obra.

O BIM na arquitetura permite a criação de um modelo digital que será exatamente igual ao físico, além de permitir a realização de simulações, para manipular de forma coordenada todas as informações que constam no projeto e atestar o seu desempenho.

Embora todo o processo de uma obra comece no escritório de arquitetura, o modelo colaborativo do BIM permite que todos os profissionais do setor AEC estejam em constante comunicação, com compartilhamento de informações, acompanhando todas as mudanças necessárias até o  modelo federado final e conclusão da obra.

Tecnologia BIM para arquitetos

A tecnologia BIM na arquitetura surge por meio de softwares e hardwares apropriados. 

No que se relaciona às soluções que vão dar suporte à metodologia, os softwares BIM para arquitetura mais populares são o Revit (Autodesk) e o Archicad (Graphisoft), ambos oferecem recursos avançados para otimizar o trabalho dos profissionais.

Além disso, as empresas de TI já criaram inúmeros aplicativos que oferecem interoperabilidade com os softwares BIM para facilitar o trabalho do arquiteto em campo, com recursos de visualização do projeto, revisões e armazenamento em nuvem.

BIM na modelagem da cidade

Os recursos da metodologia são tão expressivos e robustos para a arquitetura e engenharia que permitem o uso em muito mais do que as edificações individuais, mas em obras de infraestrutura do setor público. O uso do BIM na modelagem da cidade também já vem sendo crescente em países onde a adoção dessa plataforma é mais avançada.

As possibilidades do BIM são tantas que foram unidas a outras tecnologias, como o GIS (Geographic Information System)/SIG (Sistema de Informação Geográfica), que permite um mapeamento preciso e  importante para o entendimento de uma cidade. Com os dois juntos, foi possível surgir o CIM (City Information Modeling) que traz recursos para a organização de todo o urbanismo, e será muito importante para os governos para a realização de um bom planejamento urbano das cidades. 

BIM: arquitetura aperfeiçoada em obras complexas

Usar ferramentas do BIM arquitetura foi a opção de grandes escritórios no mundo inteiro. As vantagens para adoção da metodologia passaram por motivos maior detalhamento para o design de obras complexas,  maior rapidez, menores prazos para conclusão da obra e até método aperfeiçoado de colaboração e coordenação, por exemplo:

Torre de Xangai

A torre de 121 andares envolve um conjunto de nove edifícios cilíndricos empilhados uns sobre os outros, o que por si só já gera uma grande complexidade. 

O design aprimorado e o processo de coordenação de 30 empresas de consultoria e dezenas de subcontratados inspirou a adoção do BIM.

O BIM na arquitetura oferece diversos recursos aos profissionais que garantem mais controle de design, velocidade e qualidade aos projetos. Com o conceito BIM arquitetura, as percepções dos profissionais a respeito do projeto ganham um grande incremento desde o início, a partir da visão tridimensional e detalhada, que também oferece recursos de sequenciamento para estimativas de custos, tempo de obras e revisões, de acordo com a entrada das demais disciplinas ligadas à obra. Além de operar com ferramentas importantes para conceder um design mais otimizado e preciso, a metodologia traz recursos para modelagem, fluxos de trabalho integrados, coordenação e documentação dos projetos. Veja nesse post, tudo o que a tecnologia BIM na engenharia e arquitetura pode trazer de benefícios para os resultados do trabalho. O que é BIM na arquitetura? Até em torno dos anos 1990, o trabalho dos arquitetos tinha a prancheta e os vegetais como recursos imprescindíveis para possibilitar a criação do design e apresentação dos projetos. Com o surgimento dos programas CAD para desenhos em computador, essa realidade começou a se modificar, e foi assim que arquitetura e tecnologia começaram a se associar de forma amigável, ainda que de forma lenta em relação a outros setores da economia. Porém, o BIM na arquitetura transformou completamente as possibilidades e resultados dos projetos a partir da modelagem tridimensional, carregada com banco de dados, que garante muito mais eficiência e assertividade na documentação. Mas o que é BIM? Amparada nos pilares tecnologia, processos e pessoas, essa metodologia de trabalho colaborativa, baseada no modelo digital 3D único e inteligente, traz recursos para projetar, planejar, orçar, gerenciar, executar e operar os projetos de construção em todo o ciclo de vida até a demolição. Para o arquiteto, é certamente uma grande possibilidade de atendimento das expectativas dos clientes, porque o BIM permite melhor entendimento da intenção do projeto, funcionalidade, estética, uso do espaço e muitos outros detalhes que compõem o bom desempenho de uma obra. O BIM na arquitetura permite a criação de um modelo digital que será exatamente igual ao físico, além de permitir a realização de simulações, para manipular de forma coordenada todas as informações que constam no projeto e atestar o seu desempenho. Embora todo o processo de uma obra comece no escritório de arquitetura, o modelo colaborativo do BIM permite que todos os profissionais do setor AEC estejam em constante comunicação, com compartilhamento de informações, acompanhando todas as mudanças necessárias até o modelo federado final e conclusão da obra. Tecnologia BIM para arquitetos A tecnologia BIM na arquitetura surge por meio de softwares e hardwares apropriados. No que se relaciona às soluções que vão dar suporte à metodologia, os softwares BIM para arquitetura mais populares são o Revit (Autodesk) e o Archicad (Graphisoft), ambos oferecem recursos avançados para otimizar o trabalho dos profissionais. Além disso, as empresas de TI já criaram inúmeros aplicativos que oferecem interoperabilidade com os softwares BIM para facilitar o trabalho do arquiteto em campo, com recursos de visualização do projeto, revisões e armazenamento em nuvem. BIM na modelagem da cidade Os recursos da metodologia são tão expressivos e robustos para a arquitetura e engenharia que permitem o uso em muito mais do que as edificações individuais, mas em obras de infraestrutura do setor público. O uso do BIM na modelagem da cidade também já vem sendo crescente em países onde a adoção dessa plataforma é mais avançada. As possibilidades do BIM são tantas que foram unidas a outras tecnologias, como o GIS (Geographic Information System)/SIG (Sistema de Informação Geográfica), que permite um mapeamento preciso e importante para o entendimento de uma cidade. Com os dois juntos, foi possível surgir o CIM (City Information Modeling) que traz recursos para a organização de todo o urbanismo, e será muito importante para os governos para a realização de um bom planejamento urbano das cidades. BIM: arquitetura elaboradas com a metodologia Usar ferramentas do BIM arquitetura foi a opção de grandes escritórios no mundo inteiro. As vantagens para adoção da metodologia passaram por motivos maior detalhamento para o design de obras complexas, maior rapidez, menores prazos para conclusão da obra e até método aperfeiçoado de colaboração e coordenação, por exemplo: Torre de Xangai A torre de 121 andares envolve um conjunto de nove edifícios cilíndricos empilhados uns sobre os outros, o que por si só já gera uma grande complexidade. O design aprimorado e o processo de coordenação de 30 empresas de consultoria e dezenas de subcontratados inspirou a adoção do BIM. Shangai Disneyland Mais de 70% dos edifícios do complexo de entretenimento foram construídos em ambiente BIM. Com isso, o projeto teve retrabalho reduzido, aumento no nível de detalhes do design e manutenção de cronogramas. Centro Cultural da Juventude de Nanjing O projeto do escritório de Zaha Hadid foi inaugurado em 34 meses, o que foi considerado um tempo recorde devido à adoção do BIM arquitetura. O centro cultural foi considerado um marco no processo de renovação da cidade chinesa após os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, em 2014. O complexo conta dois 2 hotéis, um centro cultural, escritórios em uma área de 122 mil m2 e parque de estacionamento subterrâneo. Recursos e benefícios para os arquitetos Como já visto, adotar a plataforma BIM arquitetura traz inúmeros benefícios aos arquitetos, entre eles, melhor entendimento da intenção do design, redução de conflitos do projeto arquitetônico com os projetos complementares de outras disciplinas, menos mudanças na fase de construção e menor número de pedidos de informações sobre o projeto. No entanto, um estudo da McGraw-Hill Study, conduzido em 10 países onde havia arquitetos que adotaram o BIM, revelou que a principal vantagem apontada pelos profissionais (41%) é a redução de erros e omissões na fase de design. Veja mais recursos do BIM Arquitetura e design: Modelagem paramétrica livre de equívocos Nos projetos do BIM Arquitetura, todos os objetos modelados são parametrizados, ou seja, já trazem suas características próprias, como material, altura, espessura, profundidade e largura, com especificações de fábrica. Dessa maneira, as informações precisas eliminam os erros que ocorriam quando a captação dessas informações por métodos tradicionais eram mais imprecisas. Assim, o arquiteto pode fazer a transferência desses dados de forma segura para providenciar uma programação da obra, estimativas de custos e cronograma. Simulações rápidas O modelo digital tridimensional do BIM permite que sejam realizados testes com novos materiais, designs e condições que vão atestar o desempenho da edificação, instalação ou obra de infraestrutura. Com esses testes é possível também economizar recursos, custos e até mesmo praticar prazos mais assertivos para os clientes. Informações precisas para levantamento de custos O BIM permite a reunião de informações precisas para levantamento de estimativas de custo, que podem ser acessadas por meio das tabelas de quantitativos. Esse processo pode acelerar a orçamentação em até 75% . Qualquer alteração no modelo fará uma atualização desta tabela, permitindo que os orçamentos sejam exatos, até porque as informações contidas constam com as especificações de fábrica dos materiais. Modelos detalhados com LOD Ao projetar uma construção com o BIM, o LOD (Level of Development) é definido para cada etapa do projeto. Essa especificação fica em torno de 100 e 500. Quanto maior o LOD, maior o detalhamento, e isso gera mais confiança nos dados apresentados no modelo BIM. É esse grande detalhamento de um modelo do BIM que permite gerenciar essas informações em todo o ciclo de vida do projeto, desde o conceito do projeto, análises, operações, logística, documentações, fabricações, etc. Melhor análise ambiental O BIM arquitetura também oferece recursos para analisar os impactos das edificações no ambiente, o que ajuda também a melhorar a tomada de decisão dos arquitetos em relação aos materiais utilizados na obra. Além disso, oferece análises energéticas e usabilidade de energia, assim podem ser projetados sistemas mais econômicos para maior preservação ambiental. Conclusão Após a vigência do decreto BIM que estabeleceu o uso do BIM em obras de algumas instituições públicas e a nova lei de licitações (14.133/2021) que coloca o BIM como metodologia preferencial em obras públicas, a tendência é que o uso da plataforma aumente de forma exponencial. Para tanto, os arquitetos precisam ficar atentos quanto à qualificação para manter a empregabilidade e também oferecer diferenciais aos clientes. Por isso, é necessário investir em uma pós-graduação em BIM para arquitetura e engenharia civil, porque o uso da metodologia envolve certa complexidade e mudança de mindset. O Grupo AJ BIM oferece a pós-graduação com a carga horária mais completa do país e os melhores professores.
Torre de Shangai (à esquerda)

Shangai Disneyland

Mais de 70% dos edifícios do complexo de entretenimento foram construídos em ambiente BIM. Com isso, o projeto teve retrabalho reduzido, aumento no nível de detalhes do design e manutenção de cronogramas.

Centro Cultural da Juventude de Nanjing

O projeto do escritório de Zaha Hadid foi  inaugurado em 34 meses, o que foi considerado um tempo recorde devido à adoção do BIM arquitetura.

O centro cultural foi considerado um marco no processo de renovação da cidade chinesa após os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, em 2014. O complexo conta dois 2 hotéis, um centro cultural, escritórios em uma área de 122 mil m2 e parque de estacionamento subterrâneo.

O BIM na arquitetura oferece diversos recursos aos profissionais que garantem mais controle de design, velocidade e qualidade aos projetos. Com o conceito BIM arquitetura, as percepções dos profissionais a respeito do projeto ganham um grande incremento desde o início, a partir da visão tridimensional e detalhada, que também oferece recursos de sequenciamento para estimativas de custos, tempo de obras e revisões, de acordo com a entrada das demais disciplinas ligadas à obra. Além de operar com ferramentas importantes para conceder um design mais otimizado e preciso, a metodologia traz recursos para modelagem, fluxos de trabalho integrados, coordenação e documentação dos projetos. Veja nesse post, tudo o que a tecnologia BIM na engenharia e arquitetura pode trazer de benefícios para os resultados do trabalho. O que é BIM na arquitetura? Até em torno dos anos 1990, o trabalho dos arquitetos tinha a prancheta e os vegetais como recursos imprescindíveis para possibilitar a criação do design e apresentação dos projetos. Com o surgimento dos programas CAD para desenhos em computador, essa realidade começou a se modificar, e foi assim que arquitetura e tecnologia começaram a se associar de forma amigável, ainda que de forma lenta em relação a outros setores da economia. Porém, o BIM na arquitetura transformou completamente as possibilidades e resultados dos projetos a partir da modelagem tridimensional, carregada com banco de dados, que garante muito mais eficiência e assertividade na documentação. Mas o que é BIM? Amparada nos pilares tecnologia, processos e pessoas, essa metodologia de trabalho colaborativa, baseada no modelo digital 3D único e inteligente, traz recursos para projetar, planejar, orçar, gerenciar, executar e operar os projetos de construção em todo o ciclo de vida até a demolição. Para o arquiteto, é certamente uma grande possibilidade de atendimento das expectativas dos clientes, porque o BIM permite melhor entendimento da intenção do projeto, funcionalidade, estética, uso do espaço e muitos outros detalhes que compõem o bom desempenho de uma obra. O BIM na arquitetura permite a criação de um modelo digital que será exatamente igual ao físico, além de permitir a realização de simulações, para manipular de forma coordenada todas as informações que constam no projeto e atestar o seu desempenho. Embora todo o processo de uma obra comece no escritório de arquitetura, o modelo colaborativo do BIM permite que todos os profissionais do setor AEC estejam em constante comunicação, com compartilhamento de informações, acompanhando todas as mudanças necessárias até o modelo federado final e conclusão da obra. Tecnologia BIM para arquitetos A tecnologia BIM na arquitetura surge por meio de softwares e hardwares apropriados. No que se relaciona às soluções que vão dar suporte à metodologia, os softwares BIM para arquitetura mais populares são o Revit (Autodesk) e o Archicad (Graphisoft), ambos oferecem recursos avançados para otimizar o trabalho dos profissionais. Além disso, as empresas de TI já criaram inúmeros aplicativos que oferecem interoperabilidade com os softwares BIM para facilitar o trabalho do arquiteto em campo, com recursos de visualização do projeto, revisões e armazenamento em nuvem. BIM na modelagem da cidade Os recursos da metodologia são tão expressivos e robustos para a arquitetura e engenharia que permitem o uso em muito mais do que as edificações individuais, mas em obras de infraestrutura do setor público. O uso do BIM na modelagem da cidade também já vem sendo crescente em países onde a adoção dessa plataforma é mais avançada. As possibilidades do BIM são tantas que foram unidas a outras tecnologias, como o GIS (Geographic Information System)/SIG (Sistema de Informação Geográfica), que permite um mapeamento preciso e importante para o entendimento de uma cidade. Com os dois juntos, foi possível surgir o CIM (City Information Modeling) que traz recursos para a organização de todo o urbanismo, e será muito importante para os governos para a realização de um bom planejamento urbano das cidades. BIM: arquitetura elaboradas com a metodologia Usar ferramentas do BIM arquitetura foi a opção de grandes escritórios no mundo inteiro. As vantagens para adoção da metodologia passaram por motivos maior detalhamento para o design de obras complexas, maior rapidez, menores prazos para conclusão da obra e até método aperfeiçoado de colaboração e coordenação, por exemplo: Torre de Xangai A torre de 121 andares envolve um conjunto de nove edifícios cilíndricos empilhados uns sobre os outros, o que por si só já gera uma grande complexidade. O design aprimorado e o processo de coordenação de 30 empresas de consultoria e dezenas de subcontratados inspirou a adoção do BIM. Shangai Disneyland Mais de 70% dos edifícios do complexo de entretenimento foram construídos em ambiente BIM. Com isso, o projeto teve retrabalho reduzido, aumento no nível de detalhes do design e manutenção de cronogramas. Centro Cultural da Juventude de Nanjing O projeto do escritório de Zaha Hadid foi inaugurado em 34 meses, o que foi considerado um tempo recorde devido à adoção do BIM arquitetura. O centro cultural foi considerado um marco no processo de renovação da cidade chinesa após os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, em 2014. O complexo conta dois 2 hotéis, um centro cultural, escritórios em uma área de 122 mil m2 e parque de estacionamento subterrâneo. Recursos e benefícios para os arquitetos Como já visto, adotar a plataforma BIM arquitetura traz inúmeros benefícios aos arquitetos, entre eles, melhor entendimento da intenção do design, redução de conflitos do projeto arquitetônico com os projetos complementares de outras disciplinas, menos mudanças na fase de construção e menor número de pedidos de informações sobre o projeto. No entanto, um estudo da McGraw-Hill Study, conduzido em 10 países onde havia arquitetos que adotaram o BIM, revelou que a principal vantagem apontada pelos profissionais (41%) é a redução de erros e omissões na fase de design. Veja mais recursos do BIM Arquitetura e design: Modelagem paramétrica livre de equívocos Nos projetos do BIM Arquitetura, todos os objetos modelados são parametrizados, ou seja, já trazem suas características próprias, como material, altura, espessura, profundidade e largura, com especificações de fábrica. Dessa maneira, as informações precisas eliminam os erros que ocorriam quando a captação dessas informações por métodos tradicionais eram mais imprecisas. Assim, o arquiteto pode fazer a transferência desses dados de forma segura para providenciar uma programação da obra, estimativas de custos e cronograma. Simulações rápidas O modelo digital tridimensional do BIM permite que sejam realizados testes com novos materiais, designs e condições que vão atestar o desempenho da edificação, instalação ou obra de infraestrutura. Com esses testes é possível também economizar recursos, custos e até mesmo praticar prazos mais assertivos para os clientes. Informações precisas para levantamento de custos O BIM permite a reunião de informações precisas para levantamento de estimativas de custo, que podem ser acessadas por meio das tabelas de quantitativos. Esse processo pode acelerar a orçamentação em até 75% . Qualquer alteração no modelo fará uma atualização desta tabela, permitindo que os orçamentos sejam exatos, até porque as informações contidas constam com as especificações de fábrica dos materiais. Modelos detalhados com LOD Ao projetar uma construção com o BIM, o LOD (Level of Development) é definido para cada etapa do projeto. Essa especificação fica em torno de 100 e 500. Quanto maior o LOD, maior o detalhamento, e isso gera mais confiança nos dados apresentados no modelo BIM. É esse grande detalhamento de um modelo do BIM que permite gerenciar essas informações em todo o ciclo de vida do projeto, desde o conceito do projeto, análises, operações, logística, documentações, fabricações, etc. Melhor análise ambiental O BIM arquitetura também oferece recursos para analisar os impactos das edificações no ambiente, o que ajuda também a melhorar a tomada de decisão dos arquitetos em relação aos materiais utilizados na obra. Além disso, oferece análises energéticas e usabilidade de energia, assim podem ser projetados sistemas mais econômicos para maior preservação ambiental. Conclusão Após a vigência do decreto BIM que estabeleceu o uso do BIM em obras de algumas instituições públicas e a nova lei de licitações (14.133/2021) que coloca o BIM como metodologia preferencial em obras públicas, a tendência é que o uso da plataforma aumente de forma exponencial. Para tanto, os arquitetos precisam ficar atentos quanto à qualificação para manter a empregabilidade e também oferecer diferenciais aos clientes. Por isso, é necessário investir em uma pós-graduação em BIM para arquitetura e engenharia civil, porque o uso da metodologia envolve certa complexidade e mudança de mindset. O Grupo AJ BIM oferece a pós-graduação com a carga horária mais completa do país e os melhores professores.

Recursos e benefícios para os arquitetos

Como já visto, adotar a plataforma BIM arquitetura traz inúmeros benefícios aos arquitetos, entre eles, melhor entendimento da intenção do design, redução de conflitos do projeto arquitetônico com os projetos complementares de outras disciplinas, menos mudanças na fase de construção e menor número de pedidos de informações sobre o projeto.

No entanto, um estudo da McGraw-Hill Study, conduzido em 10 países onde havia arquitetos que adotaram o BIM, revelou que a principal vantagem apontada pelos profissionais (41%) é a redução de erros e omissões na fase de design.

Veja mais recursos do BIM Arquitetura e design:

Modelagem paramétrica livre de equívocos

Nos projetos do BIM Arquitetura, todos os objetos modelados são parametrizados, ou seja, já trazem suas características próprias, como material, altura, espessura, profundidade e largura, com especificações de fábrica.

Dessa maneira, as informações precisas eliminam os erros que ocorriam quando a captação dessas informações por métodos tradicionais eram mais imprecisas. Assim, o arquiteto pode fazer a transferência desses dados de forma segura para providenciar uma programação da obra, estimativas de custos e cronograma.

Simulações rápidas

O modelo digital tridimensional do BIM permite que sejam realizados testes com novos materiais, designs e condições que vão atestar o desempenho da edificação, instalação ou obra de infraestrutura.

Com esses testes é possível também economizar recursos, custos e até mesmo praticar prazos mais assertivos para os clientes.

Informações precisas para levantamento de custos

O BIM permite a reunião de informações precisas para levantamento de estimativas de custo, que podem ser acessadas por meio das tabelas de quantitativos. Esse processo pode acelerar a orçamentação em até 75% .

Qualquer alteração no modelo fará uma atualização desta tabela, permitindo que os orçamentos sejam exatos, até porque as informações contidas constam com as especificações de fábrica dos materiais.

Modelos detalhados com LOD

Ao projetar uma construção com o BIM, o LOD (Level of Development) é definido para cada etapa do projeto. Essa especificação fica em torno de 100 e 500.

Quanto maior o LOD, maior o detalhamento,  e isso gera mais confiança nos dados apresentados no modelo BIM. 

É esse grande detalhamento de um modelo do BIM que permite gerenciar essas informações em todo o ciclo de vida do projeto, desde o conceito do projeto, análises, operações, logística, documentações, fabricações, etc.

Melhor análise ambiental

O BIM arquitetura também oferece recursos para analisar os impactos das edificações no ambiente, o que ajuda também a melhorar a tomada de decisão dos arquitetos em relação aos materiais utilizados na obra.

Além disso, oferece análises energéticas e usabilidade de energia, assim podem ser projetados sistemas mais econômicos para maior preservação ambiental.

Conclusão

Após a vigência do decreto BIM que estabeleceu o uso do BIM em obras de algumas instituições públicas e a nova lei de licitações (14.133/2021) que coloca o BIM como metodologia preferencial em obras públicas, a tendência é que o uso da plataforma aumente de forma exponencial.

Para tanto, os arquitetos precisam ficar atentos quanto à qualificação para manter a empregabilidade e também oferecer diferenciais aos clientes. 

Por isso, é necessário investir em uma pós-graduação em BIM para arquitetura e engenharia civil, porque o uso da metodologia envolve certa complexidade e mudança de mindset.

O Grupo AJ BIM oferece a pós-graduação com a carga horária mais completa do país e os melhores professores.

ebook panorama historico no brasil

Compartilhe

Mais Posts

O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que estabelece políticas de implementação da metodologia em certos países. Neste aspecto, o BIM Mandate Brasil é a Estratégia BIM BR, lançada pelo decreto 10.306, de abril de 2020. No decreto, o governo federal estabeleceu a utilização do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Neste post, vamos focar no Manual BIM, que é essencial para os projetos do setor, pois é a definição dos fornecedores ou construtoras sobre as necessidades de informação da estrutura do modelo e vai orientar todo o processo de desenvolvimento do projeto. Leia o post até o final para entender melhor o BIM Mandate, que pode também ajudar as empresas nas contratações de projetos. O que é BIM? Antes de falar de BIM Mandate (Manual BIM), vamos entender o que é BIM (Building Information Modeling). Essa é uma metodologia que envolve um processo inteligente e colaborativo, baseado em um modelo 3D único para a indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção. Como o modelo é único, o processo é totalmente colaborativo entre as disciplinas permitindo projetar, analisar, planejar, gerenciar e operar sistemas de construção de uma forma muito mais rápida e segura do que os métodos tradicionais. Além disso, o BIM também possibilita redução de custos e de tempo de execução de obra, permitindo agregar muito mais valor aos projetos do setor construtivo. No mundo, a necessidade da metodologia vem crescendo de tal forma que, além das edificações, também tem sido utilizado o BIM na modelagem das cidades. Para que serve BIM Mandate? Vamos ao BIM Mandate ou Manual BIM: é um documento essencial porque vai orientar as equipes tanto na identificação quanto na execução de cada fase do ciclo de vida do projeto. Normalmente, é utilizado por uma construtora, empresa de projetos ou setor do órgão público com suas regras gerais de trabalho em BIM. Por meio deste documento, criado antes de iniciar o projeto, todos os padrões de construção são definidos e especificados pelos fornecedores (escritórios de arquitetura ou engenharia) ou empreiteiras. São formas únicas de realizar o procedimento para modelagem. Funciona como um manual pré-definido, sendo Open BIM para trabalhar com a interoperabilidade, que se dá por um ambiente colaborativo por meio de IFC (Industry Foundation Classes), que é um formato que permite o intercâmbio de informções. Também pode ser com BIM exclusivo (especialmente para a iniciativa privada) quando é utilizado somente determinados softwares nativos da mesma plataforma, como o Archicad ou Revit. Confusão entre BEP e BIM Mandate Há também uma certa confusão no mercado quando associam o BIM Mandate como BEP (Plano de Execução BIM). Enquanto o Manual BIM vai apresentar as regras gerais pré-definidas do trabalho com base no BIM, o BEP é criado a cada projeto, como foco em um produto específico, de contrato a contrato, para definir plano de implementação do BIM para aquele projeto, usos, processos, coleta de informações, responsabilidades e funções, softwares, cronograma, documentos, etc. BIM Mandate: exemplo do que deve constar Quando um escritório de arquitetura ou engenharia tem o seu próprio BIM Mandate pode agregar valor ao trabalho que vai oferecer aos seus clientes, porque demonstra que essas diretrizes podem promover um potencial de eficácia aos resultados do projeto. O processo de levantar informações sobre gargalos, custos e estimativas de melhorias por si só já agrega valor aos trabalhos das empresas que têm um BIM Mandate porque pode demonstrar que está compatível com as exigências e especificidades do mercado construtivo. Neste BIM Mandate estarão destacados detalhes das variadas etapas dentro do ciclo de vida do projeto BIM. Veja as informações que deverão constar no documento e serão disponibilizadas à equipe: Definição dos usos do modelo BIM e diretrizes de Modelagem; Definições de Projeto; Padronização de nomenclaturas de: materiais, bibliotecas, arquivos, etc; LOD (Nível de Desenvolvimento do modelo em cada etapa de entrega); LOI (Nível de Informação); Planejamento (BIM 4D); Orçamentação (BIM 5D); Coordenação de Projetos; Diretrizes de interoperabilidade; Entregáveis BIM; Utilização vinculada à EAP. Conclusão O BIM Mandate é recomendado para a fase anterior ao início do projeto porque certamente servirá para garantir muito mais estrutura aos dados e processos necessários. Dessa forma, tanto o planejamento quanto desenvolvimento do projeto tendem a ser muito mais organizados e eficientes. Vale a pena produzir o documento.

BIM Mandate: entenda o que é

O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que

O uso do BIM no Brasil vem caminhando para proporcionar uma indústria construtiva cada vez mais organizada, eficiente, sustentável do ponto de vista ambiental e financeiro e com mais eficiência. Essa história começou no início dos anos 2000, ainda sem definições de regras ou padronizações para o setor, porém, os exemplos internacionais mostraram que o uso da metodologia e tecnologia BIM no Brasil era possível, necessitando de mais apoio governamental e uma mudança de mindset do setor. Ainda há certos entraves para estabelecer completamente a mudança de mentalidade, mas o decreto que estabelece o uso do BIM pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modeling- Estratégia BIM BR, que entrou em vigor em janeiro deste ano promete acelerar mais o processo da implantação do BIM no Brasil. Leia mais neste post para conhecer um pouco mais dessa trajetória. O que é BIM? Para entender o que é BIM é preciso entender que foi a partir do desenvolvimento dos softwares que permitiram a elaboração de desenhos e projetos com os computadores em 1980, com a tecnologia CAD (Computer Aided Design), que começaram a nascer os softwares de representação gráfica tridimensional, que mais tarde construíram as bases da metodologia BIM. Desde a década de 1970 que o professor Chuck Eastman, do Instituto de Tecnologia da Georgia (EUA) e diretor do Digital Building Laboratory, descreveu um sistema de modelagem de sólidos em 3D CAD, com a denominação Building Description System (Sistema de Descrição da Construção). Podemos definir BIM como uma metodologia de trabalho colaborativa baseada em um modelo único tridimensional, carregado com informações que servirão a todas as etapas do ciclo de vida de um projeto construtivo. Essa plataforma, amparada em 3 pilares (pessoas, processos e tecnologia), fornece aos profissionais da arquitetura, engenharia e construção, informações precisas e ferramentas para planejar, projetar, construir e gerenciar com mais eficiência a edificação desde os mais simples aos mais complexos prédios residenciais, comerciais, instalações e obras de infraestrutura. No mundo, o BIM começou a ganhar força a partir dos anos 2000, quando muitos países passaram a adotar a metodologia evoluindo gradativamente os níveis de maturidade do BIM. Em vários desses países já existem BIM Mandate, que é um padrão que estabelece políticas de implementação da metodologia na iniciativa pública. Ao tratar esses níveis de maturidade do BIM, que vão do 1 ao 3, muitos países já aplicam esses níveis em seus regulamentos baseados nos tipos de projetos. Por exemplo, nos projetos do governo, podem exigir em seus regulamentos que o BIM já esteja no nível 2, que é a fase onde o nível de colaboração é maior, com processos de trocas de informações entre as disciplinas envolvidas. O Reino Unido é hoje o líder global de uso da metodologia na indústria construtiva, mas muitos países já seguem também em busca desse título. BIM Brasil: trajetória no país O principal motivo de adesão de muitos países ao BIM são os recursos que permitem resolver os grandes desafios das áreas de arquitetura, engenharia e construção, como problemas de comunicação, gestão e coordenação ineficientes, ineficácia no planejamento, problemas na compatibilização de projetos, etc. O BIM Brasil também caminha para uma regulamentação no setor e já tem o seu BIM Mandate Brasil, que é a Estratégia BIM BR, lançada pelo decreto 10.306, de abril de 2020. O decreto Decreto Bim Brasil estabelece a utilização do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modeling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Em princípio, o decreto atinge especificamente os Ministérios da Infraestrutura e da Defesa, porém, também abre a perspectiva de outros órgãos públicos utilizarem a metodologia em suas novas obras ou reformas. Uma das grandes motivações para o estímulo do uso do BIM por meio da Estratégia BIM BR é promover mais transparência no setor construtivo no que se refere às obras públicas, contratadas por meio de licitação e que já foram alvo de inúmeras denúncias de ineficiência de gestão, superfaturamento e favorecimento. Mas a história do uso da metodologia no país também no início dos anos 2000, de forma ainda incipiente, especialmente após a iniciativa de alguns órgãos governamentais começarem a atuar com a metodologia. A partir dessas iniciativas iniciais, foram sendo criados diversos fóruns de discussão, relatórios, eventos, elaboração de manuais para debater o uso do BIM no Brasil e até uma iniciativa que inspirou uma padronização nos processos licitatórios públicos com o BIM, que foi o Caderno de Santa Catarina, em 2013. Um pouco mais sobre a Estratégia BIM BR A Estratégia Nacional de Disseminação do BIM, criada pelo decreto 9.377, de maio de 2018, extinguiu o decreto de 5 de junho de 2017. Em 2019, esse decreto sofreu alteração, e foi sancionado o decreto 9.983, de 22 de agosto de 2019, para dispor sobre a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modeling e instituir o Comitê Gestor da Estratégia do Building Information Modeling. O objetivo dos decretos foi criar políticas públicas visando a mudança do atual modelo de construção para a plataforma BIM. A finalidade da Estratégia BIM é promover um ambiente adequado para uso do BIM no Brasil em um período de 10 anos. As ações incluem: Difusão do BIM e seus benefícios; Coordenar a estruturação do setor público para a adoção do BIM; Criar condições favoráveis para o investimento, público e privado, em BIM; Estimular a capacitação em BIM; Propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para as compras e as contratações públicas com uso do BIM; Desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos para adoção do BIM; Desenvolver a Plataforma e a Biblioteca Nacional BIM; Estimular o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias relacionadas ao BIM; Incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões neutros de interoperabilidade BIM. Já neste decreto, o uso do BIM seria implementado gradualmente em 3 fases: janeiro de 2021, janeiro de 2024 e janeiro de 2028. Iniciativas após a Estratégia BIM No final de 2017, a ABDI e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançaram uma Coletânea BIM para orientar o planejamento, projeto, contratação, fiscalização e aceite de obras públicas ou privadas com o BIM. São seis volumes (Fundamentos BIM, Implementação BIM, Colaboração e Integração BIM, Fluxos de Trabalho BIM, Formas de Contratação BIM, 10 Motivos para Evoluir para o BIM), que nasceram com o objetivo de serem ponto de referência para capacitação e qualificação técnica na metodologia. A partir da Estratégia BIM BR, que tem entre suas ações a difusão da plataforma BIM no Brasil, já surgiram diversas iniciativas, como a criação da Câmara Brasileira do BIM, em 2018, que nasceu para discutir as políticas públicas de implementação e disseminação do BIM em cada Estado e no Brasil como um todo. São comitês que abordam temas como softwares, contratos, licitações, processos, formação acadêmica, etc Em 2019, também foi criada a frente parlamentar do BIM por meio do requerimento nº 2742/2019, em 21 de outubro de 2019, para lutar para que a metodologia se torne obrigatório em todos os órgãos do governo. Foi essa Frente que ajudou o Congresso e o Senado a entenderem sobre a necessidade de mudança na Lei 8.666/93, que praticamente não permitia inovações tecnológicas em projeto de arquitetura e engenharia, engessando prazos, controle de custos, melhoria de condições de trabalho e flexibilidade de adaptações para projetos mais inovadores. Em 1o de abril de 2021 foi publicada a Nova Lei de Licitações (14.133/21) para substituir a 8666, ficou determinado o uso preferencial do BIM para projetos em obras públicas. Em 2019, outra iniciativa importante foi a criação da Plataforma BIM BR, uma ação conjunta entre o então Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A Plataforma BIM Brasil traz um conteúdo dinâmico sobre a Modelagem da Informação da Construção e uma Biblioteca BIM, com upload de objetos e componentes BIM, que seguem o estabelecido em um regulamento técnico. A biblioteca BIM Brasil é considerada a maior biblioteca pública da metodologia no mundo. Esse portal BIM Brasil também está aberto para o cadastro de profissionais que são experts na metodologia. BIM Brasil: órgãos públicos e privados Entre os órgãos públicos que utilizaram o BIM em seus processos construtivos estão o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat), vinculado ao Ministério das Cidades, com o Programa Minha Casa Minha Vida, que foi substituído pelo programa Casa Verde e Amarela. Outros grandes contratantes de obras de infraestrutura também passaram a exigir uso da metodologia BIM, como a Petrobras, que foi uma das primeiras grandes empresas governamentais a usar a metodologia 3D inteligente em suas obras, com os primeiros experimentos com o uso da metodologia no Campo de Marlim, em 1989, em Santos. Mas em 2017, por exemplo, a nova geração de plataformas pré-sal foi inteiramente desenvolvida dentro da metodologia BIM. Outros órgãos a utilizar o BIM em suas obras foram o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e Cedurp (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro). Em relação a outros órgãos importantes que já investiram em projetos desenvolvidos com o BIM está o Projeto Sirius, que é um acelerador de partículas considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país. O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, também utilizou o BIM em sua edificação, que vai abrigar a Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein e os pesquisadores da instituição. O SENAI já tem realizado o projeto e execução de suas escolas profissionalizantes totalmente com a metodologia BIM. BIM no Brasil na pandemia Devido à urgência para construção de hospitais de campanha durante a pandemia, em abril de 2020, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também apresentou uma proposta ao governo para execução de obras mais rápidas com o BIM para ampliar a capacidade de atendimento. Neste aspecto, o BIM também é a metodologia mais indicada porque permite uma construção mais rápida e eficiente. Tendo em vista essa urgência, umas das obras construídas com o BIM foi o hospital do M’boi Mirim, em São Paulo, com cem leitos. Entre os modelos de hospitais de campanhas também estão os do projeto CURA Pods (Connected Units for Respiratory Ailments), que é uma iniciativa internacional que propõe reutilizar containers para criar unidades compactas de terapia intensiva, que servem para apoiar hospitais e comunidades. Com o BIM, é possível modelar o módulo de base de forma rápida, permitindo ter instalações completas. Cursos de BIM Para democratizar o uso da metodologia BIM no país, a ABDI também lançou em outubro de 2020 um curso gratuito e online sobre o BIM. Dividido em 2 módulos, o curso destinou-se aos profissionais dos setores de Engenharia, Arquitetura e Construção (AEC). Outra iniciativa importante no Brasil para ajudar na implantação de um sistema BIM no Brasil é o programa de capacitação na metodologia oferecido de forma gratuita em diversas unidades do Senai. Há opções como o curso introdutório “Desvendando o BIM”, mas há também opções de cursos mais específicos e já voltados para arquitetos, engenheiros e estudantes como o curso “Projeto de hidráulica com as bibliotecas BIM Amanco Wavin”, desenvolvido em parceria com a Amanco Wavin para os profissionais que estejam buscando soluções para projetos hidrossanitários. Neste ano, o Senai do Paraná lançou um programa de residência em BIM para construtoras, incorporadoras e escritórios de projetos de arquitetura e engenharia. O Grupo AJ BIM também oferece uma pós-graduação BIM e realiza diversos cursos técnicos para amparar o trabalho na metodologia. Conclusão A eficiência que o BIM traz aos processos construtivos está se apresentando cada vez com mais força na área pública e privada no Brasil. O interesse no conhecimento sobre a metodologia e a qualificação de profissionais vem aumentando, o que é imprescindível para o setor. Mas o fórum BIM Brasil ainda precisa ser ampliado. O certo é que essa precisa ser uma importante página da história do Brasil, que não pode ficar de fora dessa onda de modernização que vem transformando a indústria construtiva do mundo inteiro.

A História do BIM no Brasil

O uso do BIM no Brasil vem caminhando para proporcionar uma indústria construtiva cada vez mais organizada, eficiente, sustentável do ponto de vista ambiental e