No dia 18 de novembro de 2015, o arquiteto Alexander Justi participou de Audiência Pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara de Deputados que discutiu sugestões e medidas de adoção do Building Information Modeling (BIM) em obras públicas. A audiência contou com a apresentação de autoridades sobre o assunto. O Deputado Julio Lopes, Presidiu a audiência.
O objetivo da audiência foi discutir a importância de se adotar a tecnologia BIM em obras públicas fazendo alteração na Lei 8666 para que a tecnologia passasse a ser obrigatória, onde, além das enormes vantagens ja conhecidas, escutamos muito a palavra TRANSPARÊNCIA das informações para diminuir os gastos públicos.
Segue a listagem dos principais participantes, que falaram durante a audiência:
- o Coronel Washington Luke, Ex-Chefe da Seção de Estudos e Projetos da Diretoria de Obras Militares do Exército Brasileiro;
- o Capitão Edilberto Cabral, Chefe da Seção de Tecnologia da Informação da Diretoria de Obras Militares do Exército Brasileiro;
- o Sr. Paulo Rogério Luongo Sanchez, Membro da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da CBIC, Vice-presidente do SindusCon-SP e Sócio Gerente da Sinco Engenharia;
- o Arquiteto Pedro da Luz Moreira, Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil/RJ e Professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF/RJ;
- a Sra. Inês Magalhães, Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades;
- o Arquiteto Rodrigo Chagas Machado, Gerente de Projeto e Inovação do CREA-RJ;
- o Professor Luiz Augusto Contier, Gerente de Projeto e Inovação do CREA-RJ;
- o Sr. Alexander Justi, Arquiteto/Especialista BIM, Gerente de Projetos do Grupo Alexander Justi e Coordenador de Projetos BIM do TRF Brasília;
- o Sr. Robinson R. Pitelli, Analista de Infraestrutura.
A audiência pode ser vista, na integra, no link:
o Arquiteto Alexander Justi levantou a questão do uso do LOD baseado em condiçoes definidas pela AIA nos Estados Unidos, sendo a unica maneira a ser utilizada como base em licitações já correntes no Brasil.
Pelo seu ponto de vista, há a necessidade de uma classificação mais detalhada para o uso do LOD em licitações brasileiras, visto que, por muitas vezes, se percebe que os editais pedem algo que a equipe de projeto solicitante não está preparada para receber ou entender o que foi pedido.
Fica bem claro que, com a nova lei em vigor, dentro da critica defendida pelo arquiteto Alexander Justi, se vê a necessidade de apenas permitir a solicitação de projetos em BIM caso o orgão ou departamento solicitante tenha pleno conhecimento do assunto ou que se contrate consultor especializado para fazer a cobrança e a avalição dos serviços que serão prestados.
Boa parte dos participantes defendeu o uso da Tecnologia BIM, suas vantagens e da obrigatoriedade devido ao fator TRANSPARÊNCIA já comentado, apesar disso, houve uma critica sobre essa obrigatoriedade defendida pela arquiteto Pedro da Luz Moreira, presidente do IAB Rio de Janeiro.
Outro assunto interessante foi sugerido pelo Engenheiro William Bueno e Silva, presidente do IOP, no que diz respeito á necessidade de um orgão técnico nacional especializado no assunto para concentrar as diversas opinições, posições e trabalhos que já acontecem espealhados pelo Brasil.
A posição do IOP pode ser vista em seu blog abaixo citado:
http://iop-blog.org/2015/11/23/adocao-do-bim-nas-obras-publicas-audiencia-publica-na-cdu/