Alexander Justi Consultoria e Gestão em BIM

EAP (Estrutura Analítica de Projeto) em BIM

A EAP (Estrutura Analítica do Projeto) em BIM é extremamente importante para definição de todo o trabalho necessário para a conclusão de um projeto e garantir um planejamento mais assertivo. Ao analisar a complexidade que envolve um projeto de construção, essa ferramenta se torna uma forma eficaz para organizar a execução das atividades, que são inúmeras dentro da cadeia construtiva. Com esse recurso, as entregas podem melhor estruturadas e controladas. Veja neste post, o que significa EAP e a importância para o gerenciamento dos projetos de construção. O que é EAP? A sigla EAP significa Estrutura Analítica de Projeto, em inglês, é WBS (Work Breakdown Structure - Estrutura Analítica do Trabalho). É um recurso que permite a decomposição analítica de um projeto em partes menores. Ao organizar esse trabalho em componentes menores, que vão representar as entregáveis de um empreendimento, serão comunicadas as etapas e atividades que o projeto precisa cumprir para uma entrega total de sucesso. Dessa forma, a EAP vai decompor o projeto de forma hierárquica em atividades e tarefas específicas, partindo de áreas maiores e divididas em subtarefas e pacotes de trabalho individuais. Cada nível de trabalho será detalhado minuciosamente. Para o gerente de projeto será uma importante ajuda porque com esse recurso é possível decompor o projeto em elementos planejáveis e muito mais controláveis, porque a EAP vai definir o processo e a tipologia da obra. A EAP na construção civil pode ser aplicada desde a contratação do projeto, como a construção de prédios novos, reformas e organização de atividades de canteiro de obras, etc, porque a estrutura analítica do projeto (EAP) permite que todo o trabalho seja dividido em fases como definição do projeto, projeto detalhado e licitações, execução de obras e pós-projeto, etc. Visualização da EAP A visualização da EAP será em uma estrutura de árvore ou em forma descritiva (estrutura de índice), que vai apresentar as fases do ciclo de vida do projeto, com início, meio e fim, até a conclusão do empreendimento. As tarefas mais abrangentes serão colocadas no topo; já as tarefas mais específicas são colocadas na parte inferior, de acordo com os seus níveis hierárquicos. Não há um limite para os níveis detalhados, porque vai depender da complexidade de cada projeto. No entanto, para que a EAP surta os efeitos desejados precisa ter os objetivos a serem alcançados definidos de forma preliminar. Outro ponto importante a ser esclarecido é que EAP e cronograma de obra não são a mesma coisa. Enquanto a EAP vai mostrar como fazer, o cronograma revela o que fazer. A criação da EAP, inclusive, ajuda na elaboração do cronograma. Porém, a EAP é estática, enquanto o cronograma pode ser bastante dinâmico. EAP: projetos mais organizados EAP simplifica o entendimento dos steakholders para os objetivos e etapas do projeto; EAP define os 100% necessários à conclusão do projeto, nem mais nem menos. Portanto, evita acréscimo de atividades fora do escopo ou esquecimento de entregar críticas; A EAP permite um planejamento do projeto com mais mais precisão, porque apresenta pacotes individuais de trabalho; EAP evidencia custos e recursos necessários para a conclusão do projeto; Com a EAP, é possível rastrear todos os componentes ligados ao projeto. Criação da EAP O PMI (Project Management Institute) determina uma regra para criação da EAP, conhecida como 100%, que é registrar no documento o total do trabalho a ser realizado para a entrega satisfatória do projeto, incluindo escopo e captura de entregas. Na criação da EAP é preciso ver o projeto de forma global, o mais completo possível. Todas as informações necessárias para o documento podem ser conhecidas durante uma reunião de coordenação e planejamento. No entanto, nem sempre, será possível detalhar tão minuciosamente essas tarefas nesta única reunião. Há algumas sugestões para organizar os pacotes de trabalho da EAP, como por exemplo, defini-los por horas. Também é possível determinar um prazo máximo para realização de cada pacote de trabalho. Por exemplo, que uma tarefa não exceda 10 dias de duração. Como usar EAP (Estrutura Analítica de Projeto) em BIM? A utilização do Building Information Modeling (BIM) na cadeia construtiva tem sido crescente no mundo inteiro. Entre um dos principais elementos dessa metodologia de trabalho está um planejamento mais assertivo. Para quem não está familiarizado com o que é BIM, essa é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada em um modelo tridimensional único e carregado de um banco de dados, com todas as informações sobre o seus seus elementos constituintes. Por garantir um processo de trabalho muito mais eficaz, com melhor comunicação, colaboração entre todas as disciplinas envolvidas, maior produtividade, sustentabilidade e rentabilidade ao setor, tem alcançado imensa aceitação na indústria construtiva. As possibilidades geradas são tão efetivas que o BIM na modelagem da cidade já é uma realidade em muitos países. Os projetos em BIM tem: Armazenamento em nuvem; Soluções mais complexas; Modelos tridimensionais com banco de dados que permitem uma visualização aprimorada do projeto; Simulações dos gêmeos digitais para analisar desempenho físico; Compartilhamento de alterações para resolução de conflitos entre as disciplinas; Sistema de relatórios aprofundados; Melhor coordenação em todas as disciplinas já que todos atuam em um projeto federado único; Receita máxima. Essa metodologia é perfeitamente compatível com a EAP (Estrutura Analítica do projeto) que é uma ferramenta do gerenciamento de projetos de todas as áreas. Porém, a visualização, análise, monitoramento, avaliação e relatórios que são utilizados dentro de um modelo BIM vão orientar a adoção de uma EAP que seja amigável para os projetos de arquitetura, engenharia e construção que se utilizam da metodologia BIM. Assim, a Estrutura Analítica do Projeto em BIM vai se tornar base para associação de diferentes registros de projetos aos objetos destinados em cada fase. Softwares BIM para criação de EAP Para criar a EAP, o BIM conta com diversos softwares de gerenciamento que têm essa funcionalidade, como o BIM 360 (Autodesk). Voltado à coordenação e gerenciamento dos projetos em BIM, com o BIM 360 será possível criar um processo de entrega de mão de obra integrado com a EAP utilizando a plataforma Forge. Dessa forma, é possível medir a produtividade da execução da obra. Outro software que tem um EAP amigável para o BIM é o OpenProject, que é um software de gestão de projetos de código aberto. São inúmeros os benefícios de usar esses softwares para criar e gerenciar a EAP dentro do projeto BIM, por exemplo, os relatórios são muitos mais fáceis de gerar e há uma conversa harmônica do planejamento com os custos. Conclusão A EAP é um documento que pode ser traduzido como uma linha mestra de como o trabalho em cada empreendimento deve ser realizado, portanto, de importância imensa para organização de cada fase do ciclo de vida de um projeto, inclusive dentro da metodologia BIM, que tem entre suas bases muito mais assertividade e produtividade em todos os processos construtivos.

A EAP (Estrutura Analítica do Projeto) em BIM é extremamente importante para definição de todo o trabalho necessário para a conclusão de um projeto e garantir um planejamento mais assertivo.

Ao analisar a complexidade que envolve um projeto de construção, essa ferramenta se torna uma forma eficaz para organizar a execução das atividades, que são inúmeras dentro da cadeia construtiva. Com esse recurso, as entregas podem melhor estruturadas e controladas.

Veja neste post, o que significa EAP e a importância para o gerenciamento dos projetos de construção.

O que é EAP?

A sigla EAP significa Estrutura Analítica de Projeto, em inglês, é WBS (Work Breakdown Structure – Estrutura Analítica do Trabalho). É um recurso que permite a decomposição analítica de um projeto em partes menores.

Ao organizar esse trabalho em componentes menores, que vão representar as entregáveis de um empreendimento, serão comunicadas as etapas e atividades que o projeto precisa cumprir para uma entrega total de sucesso.

Dessa forma, a EAP vai decompor o projeto de forma hierárquica em atividades e tarefas específicas, partindo de áreas maiores e divididas em subtarefas e pacotes de trabalho individuais. Cada nível de trabalho será detalhado minuciosamente.

Para o gerente de projeto será uma importante ajuda porque com esse recurso é possível decompor o projeto em elementos planejáveis e muito mais controláveis, porque o documento vai definir o processo e a tipologia da obra.

A EAP na construção civil pode ser aplicada desde a contratação do projeto, como a construção de prédios novos, reformas e organização de atividades de canteiro de obras, etc, porque permite que todo o trabalho seja dividido em fases como definição do projeto, projeto detalhado e licitações,  execução de obras e pós-projeto, etc.

Visualização da EAP

A visualização da EAP será em uma estrutura de árvore ou em forma descritiva (estrutura de índice), que vai apresentar as fases do ciclo de vida do projeto, com início, meio e fim, até a conclusão do empreendimento. 

As tarefas mais abrangentes serão colocadas no topo; já as tarefas mais específicas são colocadas na parte inferior, de acordo com os seus níveis hierárquicos.

Não há um limite para os níveis detalhados, porque vai depender da complexidade de cada projeto.

No entanto, para que a EAP surta os efeitos desejados precisa ter os objetivos a serem alcançados definidos de forma preliminar.

Outro ponto importante a ser esclarecido é que EAP e cronograma de obra não são a mesma coisa. Enquanto a EAP vai mostrar como fazer, o cronograma revela o que fazer. A criação da EAP, inclusive, ajuda na elaboração do cronograma. Porém, a EAP é estática, enquanto o cronograma pode ser bastante dinâmico.

EAP:  projetos mais organizados

  • EAP simplifica o entendimento dos steakholders para os objetivos e etapas do projeto;
  • Define os 100% necessários à conclusão do projeto, nem mais nem menos. Portanto, evita acréscimo de atividades fora do escopo ou esquecimento de entregas críticas;
  • Permite um planejamento do projeto com mais mais precisão, porque apresenta pacotes individuais de trabalho;
  • Evidencia custos e recursos necessários para a conclusão do projeto;
  • Com a EAP, é possível rastrear todos os componentes ligados ao projeto.

Criação da EAP

O PMI (Project Management Institute) determina uma regra para criação da EAP, conhecida como 100%, que é registrar no documento o total do trabalho a ser realizado para a entrega satisfatória do projeto, incluindo escopo e captura de entregas.

Na criação da EAP é preciso ver o projeto de forma global, o mais completo possível. Todas as informações necessárias para o documento podem ser conhecidas durante uma reunião de coordenação e planejamento. No entanto, nem sempre, será possível detalhar tão minuciosamente essas tarefas nesta única reunião.

Há algumas sugestões para organizar os pacotes de trabalho da EAP, como por exemplo, defini-los por horas. Também é possível determinar um prazo máximo para realização de cada pacote de trabalho. Por exemplo, que uma tarefa não exceda 10 dias de duração.

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Como usar EAP (Estrutura Analítica de Projeto) em BIM?

A utilização do Building Information Modeling (BIM) na cadeia construtiva tem sido crescente no mundo inteiro. Entre um dos principais elementos dessa metodologia de trabalho está um planejamento mais assertivo.

Para quem não está familiarizado com o que é BIM, essa é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada em um modelo tridimensional único e carregado de um banco de dados, com todas as informações sobre o seus seus elementos constituintes. 

Por garantir um processo de trabalho muito mais eficaz,  com melhor comunicação, colaboração entre todas as disciplinas envolvidas, maior produtividade, sustentabilidade e rentabilidade ao setor, tem alcançado imensa aceitação na indústria construtiva. As possibilidades geradas são tão efetivas que o BIM na modelagem da cidade já é uma realidade em muitos países.

Os projetos em BIM tem:

  • Armazenamento em nuvem;
  • Soluções mais complexas;
  • Modelos tridimensionais com banco de dados que permitem uma visualização aprimorada do projeto;
  • Simulações dos gêmeos digitais para analisar desempenho físico;
  • Compartilhamento de alterações para resolução de conflitos entre as disciplinas;
  • Sistema de relatórios aprofundados;
  • Melhor coordenação em todas as disciplinas já que todos atuam em um projeto federado único;
  • Receita máxima.

Essa metodologia é perfeitamente compatível com a EAP (Estrutura Analítica do projeto) que é uma ferramenta do gerenciamento de projetos de todas as áreas.

Porém, a visualização, análise, monitoramento, avaliação e relatórios que são utilizados dentro de um modelo BIM vão orientar a adoção de uma EAP que seja amigável para os projetos de arquitetura, engenharia e construção que se utilizam da metodologia BIM.

Assim, a Estrutura Analítica do Projeto em BIM vai se tornar base para associação de diferentes registros de projetos aos objetos destinados em cada fase.

Softwares BIM para criação de EAP

Para criar a EAP, o BIM conta com diversos softwares de gerenciamento que têm essa funcionalidade, como o BIM 360 (Autodesk).

Voltado à coordenação e gerenciamento dos projetos em BIM, com o BIM 360 será possível criar um processo de entrega de mão de obra integrado com a EAP  utilizando a plataforma Forge. Dessa forma, é possível medir a produtividade da execução da obra.

Outro software que tem um EAP amigável para o BIM é o OpenProject, que é um software de gestão de projetos de código aberto. 

São inúmeros os benefícios de usar esses softwares para criar e gerenciar a EAP dentro do projeto BIM, por exemplo, os relatórios são muitos mais fáceis de gerar e há uma conversa harmônica do planejamento com os custos.

Conclusão

A EAP é um documento que pode ser traduzido como uma linha mestra de como o trabalho em cada empreendimento deve ser realizado, portanto, de importância imensa para organização de cada fase do ciclo de vida de um projeto, inclusive dentro da metodologia BIM, que tem entre suas bases muito mais assertividade e produtividade em todos os processos construtivos.

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O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que estabelece políticas de implementação da metodologia em certos países. Neste aspecto, o BIM Mandate Brasil é a Estratégia BIM BR, lançada pelo decreto 10.306, de abril de 2020. No decreto, o governo federal estabeleceu a utilização do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Neste post, vamos focar no Manual BIM, que é essencial para os projetos do setor, pois é a definição dos fornecedores ou construtoras sobre as necessidades de informação da estrutura do modelo e vai orientar todo o processo de desenvolvimento do projeto. Leia o post até o final para entender melhor o BIM Mandate, que pode também ajudar as empresas nas contratações de projetos. O que é BIM? Antes de falar de BIM Mandate (Manual BIM), vamos entender o que é BIM (Building Information Modeling). Essa é uma metodologia que envolve um processo inteligente e colaborativo, baseado em um modelo 3D único para a indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção. Como o modelo é único, o processo é totalmente colaborativo entre as disciplinas permitindo projetar, analisar, planejar, gerenciar e operar sistemas de construção de uma forma muito mais rápida e segura do que os métodos tradicionais. Além disso, o BIM também possibilita redução de custos e de tempo de execução de obra, permitindo agregar muito mais valor aos projetos do setor construtivo. No mundo, a necessidade da metodologia vem crescendo de tal forma que, além das edificações, também tem sido utilizado o BIM na modelagem das cidades. Para que serve BIM Mandate? Vamos ao BIM Mandate ou Manual BIM: é um documento essencial porque vai orientar as equipes tanto na identificação quanto na execução de cada fase do ciclo de vida do projeto. Normalmente, é utilizado por uma construtora, empresa de projetos ou setor do órgão público com suas regras gerais de trabalho em BIM. Por meio deste documento, criado antes de iniciar o projeto, todos os padrões de construção são definidos e especificados pelos fornecedores (escritórios de arquitetura ou engenharia) ou empreiteiras. São formas únicas de realizar o procedimento para modelagem. Funciona como um manual pré-definido, sendo Open BIM para trabalhar com a interoperabilidade, que se dá por um ambiente colaborativo por meio de IFC (Industry Foundation Classes), que é um formato que permite o intercâmbio de informções. Também pode ser com BIM exclusivo (especialmente para a iniciativa privada) quando é utilizado somente determinados softwares nativos da mesma plataforma, como o Archicad ou Revit. Confusão entre BEP e BIM Mandate Há também uma certa confusão no mercado quando associam o BIM Mandate como BEP (Plano de Execução BIM). Enquanto o Manual BIM vai apresentar as regras gerais pré-definidas do trabalho com base no BIM, o BEP é criado a cada projeto, como foco em um produto específico, de contrato a contrato, para definir plano de implementação do BIM para aquele projeto, usos, processos, coleta de informações, responsabilidades e funções, softwares, cronograma, documentos, etc. BIM Mandate: exemplo do que deve constar Quando um escritório de arquitetura ou engenharia tem o seu próprio BIM Mandate pode agregar valor ao trabalho que vai oferecer aos seus clientes, porque demonstra que essas diretrizes podem promover um potencial de eficácia aos resultados do projeto. O processo de levantar informações sobre gargalos, custos e estimativas de melhorias por si só já agrega valor aos trabalhos das empresas que têm um BIM Mandate porque pode demonstrar que está compatível com as exigências e especificidades do mercado construtivo. Neste BIM Mandate estarão destacados detalhes das variadas etapas dentro do ciclo de vida do projeto BIM. Veja as informações que deverão constar no documento e serão disponibilizadas à equipe: Definição dos usos do modelo BIM e diretrizes de Modelagem; Definições de Projeto; Padronização de nomenclaturas de: materiais, bibliotecas, arquivos, etc; LOD (Nível de Desenvolvimento do modelo em cada etapa de entrega); LOI (Nível de Informação); Planejamento (BIM 4D); Orçamentação (BIM 5D); Coordenação de Projetos; Diretrizes de interoperabilidade; Entregáveis BIM; Utilização vinculada à EAP. Conclusão O BIM Mandate é recomendado para a fase anterior ao início do projeto porque certamente servirá para garantir muito mais estrutura aos dados e processos necessários. Dessa forma, tanto o planejamento quanto desenvolvimento do projeto tendem a ser muito mais organizados e eficientes. Vale a pena produzir o documento.

BIM Mandate: entenda o que é

O BIM Mandate pode ter duas interpretações: o documento (Manual do BIM) que detalha aspectos de modelagem ou mandato BIM, que é um padrão que